Nem toda água poderia lavar a angústia e o peso dos dias. Junto dos passos a manhã traz gritos de corvos disfarçados de sorrisos e lembranças opacas de um tempo antigo. Feridas somem com a dor. Crucificaram a esperança. Entretanto, ela ressucitou no terceiro dia e voltará em breve.
Névoa. Um paradoxo silencioso que me acompanha. Vapor de vida. Olhos de ressaca. Torre de marfim. Olhos de mel à luz do sol que se põe. Seguimos lubrificando os olhos, na esperança de breve receber a visita definitiva. Não há faquir no jardim do amor, não há poesia no centro das decisões. Jesus voltará. O que é o verdadeiro carpe dien enquanto aguardamos o retorno? O umbigo não é uma taça de vinho. No banquete da vida estamos de pé. Fomos chamados a ser mordomos. Sermos servos, mas tratados pelo Senhor como herdeiros.
Que cheiro tem o desejo? Qual o sabor da realização? Qual a duração do tempo? A que distância está a eternidade? O que vem após a morte da interrogação?
Imerso na fé. É possível respirar. A esperança viva mantém em nós a certeza do cumprimento da promessa. Há perdição. Há salvação. Escolha.
Chão de pétalas ou travesseiro? Aqui meus relógios não possuem ponteiros. Deus, meu bom companheiro.
Sábias palavras. Devemos nos preparar para a volta de Jesus, e ter muito cuidado com as distrações,para não perdermos o foco e ficarmos para trás.
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