quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Off sina





O umbigo sujo. Limpar é delicado, a área é sensível. Ainda assim olha-se o epicentro das decisões humanas como quem adora a um deus. A vaga ideia, vazia aldeia de minhas ilusões.


A contemplação de um dia entre os sons orquestrados, as palavras cantadas, a poesia receitada, mas não recitada, as palavras deixadas ao chão, os sabores e a umidade. O ritmo da esperança, a sensibilidade não-corporativa, nem sócio, muito menos econômica. O Quarto de Dormir.

O desejo de informar com furos faz vazar a consciência, deixa escapar o que deveria ficar. Permite que entre o que fora haveria de estar. Os móveis estão fora do lugar. São móveis.


Entre os pés, os traços da urbe que clama por menos cinza, por menos gente, por menos esporro e mais assovio. O suspiro dos hipócritas quebra a concentração do pássaro, interrompe a espontaneidade do canto. As árvores vão ao chão enquanto ainda há café na xícara, ideias no prato e sonhos agarrados nas unhas. E para muitos, nada como um banho de ilusão, secados com a toalha da realidade. A mala está cheia de toalhas. Tem espaço aqui.


Quando os joelhos dobram e não há forma de se esconder. Nem as lágrimas despencam, nem o tempo para, muito menos entra no agenda setting. E "eu não sou da sua rua". Nem ao menos provei os cafés de Sanada, nem ainda foram provados;


escrever para arranjar as palavras, escrever para despedaçá-las em outras frases. Rabiscar para bagunçar, para organizar o óbvio.



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