domingo, 11 de agosto de 2013

Exílio restrito.,

Meu restrito meu. Sem ponto, nem vela. Vírgula ou verbete que simplifique. Meu restrito meu. O ritmo da sua leitura é o tropeço do entendimento. Meus poros não desejam sufocar os seus. Códigos quebrados, lacradas lágrimas sagradas. A língua destravada sobrepõe discursos e anseios. A sanidade pulsa enquanto os pensamentos não se organizam em palavras. Respiração é música, enquanto seu gosto passa a fazer parte de mim. 

Você olha pelas frestas em busca do todo. Ali não cabe nem a ponta. 
Na esquina surge sua rima perfeita, mas você não tem o vocábulo; 
à língua, escorre a sensação. Fecha os olhos para alcançar. 

é esse êxtase que não traduz, que não combina com entendimento; 
extrapola minhas marcas; as curvas são ranhuras de uma história sem parâmetros.

exaustivos versos cotidianos, narrativas que perpetuam o clássico compasso midiatico;
sublimes respiros além,
me cubro, procuro 

Prefiro as citações sem aspas e as pessoas de caráter. Infelizmente, prevalece muitas vezes a casa de vidros, espelhos trincados de personalidades. Que papel indigesto o uniforme impõe, os algozes anseiam e a sociedade julga. Sépia sensação, esperança que ainda suspira. 

Não há páginas que suportem, não há plataforma melhor do que o corpo, a alma, o diálogo com Deus.

Meu restrito meu, a compreensão é personagem inexistente. O sentimento vive e a possibilidade única é ser feliz, onde as portas se abrem com meu, restrito meu.Fiat lux. 

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