Alternância conceitual, sensações dançam em um frenético ritmo, o do silêncio. A mudança. Felicidade. Busca. A inquietação alimenta estigmas da humanidade que pulsam na iminência de encontrar a peça que lhe falta no quebra-cabeça. Uns vivem ignorando este fato, e se atêm às praticidades da vida (seja por necessidade - princípio básico de foco na sobrevivência - ou por simples alienação pelo conforto de apenas fluir), outros enlouquecem a percebê-lo. E sempre há os que transitam pela cidade das sombras sabendo a verdade de Shell Beach, mas ainda querendo refrescar-se nela.
Calmas águas levam sentimentos para o mar. Terra, peixes,
madeira e algumas estrofes despedaçadas. Ele não sabia que parte dele também ia
naquele rio. Parte que ele nem sabia que dele um dia já foi.
Sorrisos trincados rompem o horizonte. A sala se enche de
uma expectativa morta, de uma sensação estranha de esmagamento, a partir de
dentro. Os olhos indicam um coração espremido. Prestes a transbordar, o olhar
toma as rédeas dos pensamentos e alça voo.
Sutil como um raio rompe o céu. Algumas situações fazem
estrago pela sutileza que carregam. O estrondo posterior apenas é lamúria
fúnebre de uma emoção sepultada, de um agonizante sentimento que outrora
pujante exalava beleza.
De todo o papel gasto, que palavras faltam? Quais sobram? O
amor posto à prova, perpassa chuva, sol e desconstruções. Se morre, era mesmo
ele amor? ou ensaio? se vivo, permanece o que há de ser? "O amor, quando nasce, só vê a vida, o amor que dura vê a
eternidade". Victor Hugo in 'Carta a Juliette Drouet'
Climáticas, mudanças despontam no horizonte. Brilha.
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Climáticas, mudanças despontam no horizonte. Brilha.
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