Engraçado ainda pensar na constituição dos banheiros públicos. Dos primórdios antros de doenças das casas de banho e banheiros coletivos da Roma antiga, atualmente os banheiros tem certa higiene (depende muito do local) e privacidade (quando há cubículos, ou mictórios individuais). Mas é curioso como te leva a fazer algo que é natural, mas tão íntimo que você não faz perto da família, mas sim perto de estranhos. Seja usar a latrina, escovar os dentes, cortar os pelos do nariz. Uma intimidade momentânea, uma cumplicidade superficial, de dividir odores e ruídos, fluidos e alívios; mazelas. Mas a integração acaba com o bater da porta. A sociedade de gestos mecânicos, de interações técnicas para facilitar processos individuais, em espaços coletivos. O mesmo acontece em metrõs, ônibus e etc... onde há aglomeração.
Fato é que muitos se comportam socialmente como anciãos, à beira da senilidade. Fazem merda, não reconhecem, culpam os outros e ainda esperam que alguém os limpe.
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