Mostrando postagens com marcador livro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador livro. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Poros


Cobogós do corpo. A comunicação entre dimensões, o fora, o dentro, entre. Maestro do arrepio, porta-voz da dor, do cansaço, da euforia. A textura que a realidade não consegue tapar. Poros é passagem, é portal para dentro de si. É a porta de saída de sentimentos silenciados. O que não cabe em palavra o corpo fala. Porque escrever um livro? Para estimular a leitura nos intervalos entre telas. Para lançar o olhar sobre essa ideia de perenidade. Essa mania de interiorizar a eternidade e tornar complexo o relacionamento com o outro, com o tempo e a realidade. Evite as avenidas amargas. Não valem a poesia. Bandidos olhares marcam as sombras. Os passos evitam se entregar a tanto tropeço do olhar. A simplicidade prevalece. Então, sendo lido ou não, posto está.

Mais um título lançado pela Editora Lura; disponível a partir das próximas semanas na livraria Martins Fontes (Av Paulista. SP), aqui no blog, no site da Amazon e também no site da editora. O conceito da capa é do artista plástico e meu grande amigo irmão Luciano Moreira Fonseca.

Este livro e os demais que escrevi, você encontrará também a partir do próximo mês no site Estante Virtual

📓Livraria da Lura: bit.ly/LU90095
📓Site da Amazon: amzn.to/2Mqiax1

Receber comentários de leitores é muito bom. As impressões de meu irmão e de meu primogênito são para mim de uma potência sem medida. Abaixo, a crítica que recebi do mestre Luiz Carlos Lacerda, o Bigode. Emociona, estimula e aquieta.







Transpire.

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Ler - percepções e perspectivas

Ler é uma experiência transformadora. Os benefícios vão além das experiências profissionais, sociais e individuais. A produção literária no Brasil é resiliente, pujante e tem encontrado maior aceitação junto ao público. O famigerado índice de leitura tem mudado; vendas de livros no Brasil crescem e pesquisa aponta para mais leitura na pandemia. O 11º Painel do Varejo de Livros no Brasil de 2020, divulgado neste mês (Agência Estado), pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e pela Nielsen. Houve crescimentos de 25% em volume e 22% em valor dos livros vendidos, comparado ao mesmo período de 2019. Foi a maior variação positiva do ano. De acordo com a pesquisa, o setor livreiro contabilizou 3,62 milhões de títulos vendidos, faturando R$136,86 milhões. Ao longo do ano de 2020, foram comercializados 32,81 milhões de livros, movimentando R$1,39 bilhão. Já em 2019, foram vendidos 33,50 milhões de títulos com um faturamento de R$1,43 bilhão no mesmo período. Em percentuais, esses números representam uma queda de 3,10 pontos em valor e de 2,06 em volume.

Afora as cifras, ganha-se muito ao investir na produção literária. Independentemente do gênero, disseminar narrativas amplia percepções e perspectivas. E isso contribui para maturar discussões e o sistema de referência e relevância dos indivíduos, refletindo na organização social.

Já falei aqui. Existem diversas plataformas de autopublicação, seja em formato impresso quanto e-book, assim como existem várias editoras dedicadas à viabilização da publicação de novos escritores, ou escritores independentes, com prestação de serviço de diagramação, arte final registro ISBN, impressão e até mesmo divulgação, sem exigir mínimo de exemplares. Além disso, as editoras conseguem potencializar a distribuição das obras em feiras, eventos e livrarias. Um exemplo é a Ed. Lura que oferece todo o suporte para os autores desde a concepção do produto à sua finalização, comercialização e divulgação, indicando inclusive serviço de assessoria. Em novembro deste ano, a Lura conseguiu entrar na Livraria Martins Fontes, disponibilizando na livraria da Av. Paulista (SP) títulos publicados pela Editora. Outro destaque é a publicação das antologias, que potencializam a disseminação narrativa de escritores independentes e enriquecem o mercado literário com belas obras.

Em 2019, lancei um título pela Ed. Fontenele e outro pela Ed. Lura ambos com tiragem reduzida e orçamento restrito, por isso, fiz uso de uma logística de distribuição regional, mas também de nicho. Assim, é possível encontrar exemplares em livrarias e sebos do Estante Virtual. Neste ano, novamente pela Lura, irei publicar mais um livro: Poros (depois falo sobre ele aqui). Trata-se da persistência em compartilhar olhares sobre a vida, as pessoas e possibilidades.




-------------



sexta-feira, 5 de julho de 2019

Livros lançados


Neste mês, irei lançar em Coronel Fabriciano meus dois livros Aspargos e Pinhole - Cílios ao Vento (Editora Lura) e Cobogós (Editora Fontenele). Tratam-se de produções independentes, de baixa tiragem e sem patrocínio. O enredo das obras perpassa a interrelação entre as pessoas na busca por autoconhecimento transformação do olhar sobre a realidade. A ilustração da capa de Aspargos e Pinhole e Cílios ao vento é do artista Luciano Moreira Fonseca (Amigo, irmão, artista que muito admiro).
Há muito a escrita me persegue e me liberta. Há pouco tempo, amigos me instigaram e estimularam a publicar, mesmo que de forma independente, meus escritos. Decidi até participar de alguns concursos. Em 2017 e 2018 fui finalista no Prêmio SESI MG de Literatura. Sou jornalista especializado em sociologia política,  trabalho há 15 anos na área de comunicação corporativa da CENIBRA, tendo artigos publicados no site Observatório da Imprensa e Obvious Magazine, além de manter o blog Passo Comunicação.  Além dos livros publicados este ano, confesso ter mais um em produção...

Serviço;

Interessados em adquirir os livros podem solicitar via formulário disponível no blog www.passocomunicacao.blogspot.com ou pelas redes sociais.


Intitulada por Luciano Moreira Fonseca de : A insustentável leveza da sombra
Intitulada por Luciano Moreira Fonseca de:
O iluminado degradê da montanha de Odonatas




Cenário literário
Após anos de queda, o mercado de livros no Brasil registrou resultado positivo nos últimos dois anos, com um faturamento que subiu de R$ 1,6 bilhão para R$ 1,7 bilhão – ou 3,2% (considerando a inflação). Em 2015, havia recuado 7% e em 2016 queda de 9,2%.

De acordo com a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, lançada em 2016 pelo Instituto Pró-Livro, mais da metade da população brasileira se considera leitora, mas leem apenas 4,96 livros por ano. Deste total, 2,43 foram terminados e 2,53 foram lidos em partes. A pesquisa ainda apontou que 30% dos brasileiros nunca compraram um livro em toda a sua vida. No entanto, de acordo com a Pesquisa, verifica-se o crescimento do percentual da população leitora no Brasil para 56%, em face dos 50% apontados no estudo anterior.
Com a manutenção de uma série de feiras, seminários, fóruns e concursos literários no país, a produção nacional tem sido estimulada. Existem diversas plataformas de autopublicação, seja em formato impresso quanto e-book, assim como existem várias editoras dedicadas à viabilização da publicação de novos escritores, ou escritores independentes, com prestação de serviço de diagramação, arte final registro ISBN, impressão e até mesmo divulgação, sem exigir mínimo de exemplares.