quinta-feira, 29 de julho de 2010

participando ou precipitando pela vida?



Joaquim José Maria conversavam afoitamente, sem vírgulas.

- Amar é usar roupa íntima. Suja-se em secreto, troca-se como algo espontâneo e quando há saudade lavamos e tornamos a usar.
- Acredito que amar é mais. Amar é conhecer a Deus, pois Deus é amor.
- Você novamente com suas ideias. Prefiro falar com minhas cicatrizes.
- Eu ainda acredito em minhas rugas, ao passar por elas, minhas lembranças fazem-me cócegas e me recordam do ridículo imediatista de outrora. E lá quero eu ser compreendido por algum de vocês? Vá ter com a formiga, ó ser pensante, mas emperrado. Cuidado pois a costumeira ferrugem há de te quebrar;
- Amar é mergulhar. A paixão é caminhar com água até o tornozelo.
- Pessoas vivem a caminhar. Outras se afogam. Debaixo d’água é bom, mas temos de respirar. Basta levantar a cabeça. Não precisa sair.
- prefiro caminhar no fio da navalha. Porque assim como é o vento, são minhas emoções.
- entendi. Preferes precipitar pela vida a dela participar.
- a minha precipitação não é uma participação?
- verdade. Escolhas erradas ainda são escolhas não é mesmo?
- Ainda assim, prefiro em Deus firmar minhas escolhas!
- Amar ainda é melhor escolha.

assim, a conversa deles acabou e os dias teimaram em continuar passando...
quantos pés levam teus passos?

os próximos posts serão normais.
prometo?

sábado, 17 de julho de 2010

dionaea muscipula

para agradar. Para sentir extasiado com a ideia de que agradou alguém; machucamos. A inércia é rompida. Lágrimas teimam em escorrer. Para obter a beleza das flores, fere-se a terra, trata-se do ferimento com matéria orgânica em decomposição. Mata-se a vegetação competitiva. Para despertar sorrisos, arrancam-se flores. Se deixadas ligadas ao solo, em breve murcham, fechando o ciclo. Mais matéria orgânica. Nesta escola somos eternos repetentes.

A pureza das intenções e a rispidez das ações. A morte da inércia e seu renascimento. Teimosia não é persistência e muito menos perseverança. Perdas e Danos. Clichês. Dionaea muscipula. Recorrente busca pelo Bóson de Higgs, por um fóssil, por uma palavra, por uma imagem. Alguns encontram Cl 1:15 “O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”.

Construímos com nossas mãos coisas prazerosas; entretanto, o prazer é passageiro, logo vira fuligem e nos provoca náuseas. Difícil é reter o que verdadeiramente alimenta orienta e conforta. Difícil, mas extremamente possível. Por mais que nosso ego diga o contrário, ferida e morte maior não haverá do que a ocorrida na cruz e procedida pela ressurreição. As práticas cotidianas vistas à luz dessa realidade permite uma nova e concisa postura e vivência diante de dores, problemas e inércia. “aplicar nossos corações aos nossos caminhos”. “Despertas tu que dormes e
levanta-te”.
Não sejamos insensatos. Mas que possamos entender a vontade que sobrepõe à nossa em poder, perfeição e autoridade.

A Glória não é nossa.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

leve



hoje o ar me é leve.

As gotas transpassam as fibras de algodão e me fazem sentir.

Minhas narinas se satisfazem com o cheiro da risada de crianças. As batalhas de travesseiros são gestos de carícia. Bailar da proximidade. Dentre a dedicação em repensar os processos de comunicação e posicionamento em sustentabilidade sigo.


Permitindo expansão às fronteiras dos questionamentos essenciais e reconhecendo a pequenez humana diante do que entendemos como existência. Protegidos por quem é maior do que as montanhas erguidas no dia dia e dentro de nossas mentes, a alegria é refúgio certo após o passeio de ideias, sensações, sentimentos.


Ansear pelo dia em que, após entender o propósito de termos sido forjados, como ferramentas de exemplificação e transformação, cheguemos à plenitude feliz de “Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer”.


Deus nos colocou para administrar, catalogar e cuidar das coisas criadas; as quais reduzimos em natureza e consolidamos em moeda de troca. Moeda na falta de diálogo e imposiçãodo progresso; moeda no retrógrado posicionamento subliminar de ambientalistas que não vêem a trave nos próprios olhos e especular do cisco nos “olhos” organizacionais.


Vamos tentar fazer pelo menos o que devemos fazer: Amar o próximo. Abençoar quem nos faz mal, incomoda e persegue. Ser humilde e não bobo. Cuidar do ambiente em que habitamos sem a babel das argumentações socioambientalmente corretas. Precisamos de ações efetivas. Precisamos assumir o papel de embaixadores de Deus, e ser instrumento da mensagem de reconciliação do homem com Deus. Reconhecer que estamos sim todos no mesmo barco, mas nos comportando como traça, como cupin, como maresia. O barco inevitavelmente afundará, mas há salvação para todos, e a longanimidade da vinda de tal salvação é justamente para que todos tenham oportunidade de serem salvos. Basta apenas escolher.


Os que a escolha já fizeram, esforcem-se na dificultosa tarefa de fazer apenas o que nos é devido. Ser bom. Os preceitos podem ser encontrados no exemplar impresso ou online http://tinyurl.com/2n72g






Árvore

Questionamentos amadurecem argumentos e transformam pensamentos e hábitos.

endorfina de um guepardo



como casa imperfeita que sou; estou em obras.Segue, sem parentes diretos, felino entre as verdades: a mente (minha e sua, sua e até pinga). Pensamentos que parecem ir de 0 a110 km/h em 3,4 segundos. Guepardo.

Ah endorfina, esse neuro-hormônio endógeno produzido pela hipófise e hipotálamo durante exercícios, excitamento e orgasmo.

Os efeitos são analgésicos. O termo "endorfina" consiste na junção das palavras "endo" (interno) e "morfina" (analgésico), significando que é uma substância com propriedades da morfina produzida internamente pelo organismo. Bem-estar.

Famílias desalojadas. Lama. Chuva. Chuvas de espumantes nos lábios de burgueses. televisão. Profissão: ser humano. Diversidade. Ferramenta: Constraste. Árvores derrubadas na Amazônia, pessoas deitadas em frias calçadas.


Deus é maior do que as montanhas.
prometo ser mais específico em breve.



Assistindo filmes, desfrutando da nova PEC

ora de ler a Bíblia

sabes quem é? do que és feito?

cheiro de barro.

como andas?


segunda-feira, 5 de julho de 2010

títeres



Que fundamentos e padrões de serviços devemos empregar na obra de Deus? Entendendo que a obra de Deus é uma vida de questionamentos, argumentos, conceitos, valores e aplicabilidade dos preceitos divinos encontrados na Bíblia e reforçados por meio de oração, transparência, ações.


O que pode e o que não deve ser profissionalizado? Não devemos ser mesquinhos, agir por empolgação ou burocratizar o pensar, acessar Deus e fazer sua obra. A autenticidade é primordial, pois “maldito é o que fizer a obra do Senhor fraudulamente” Jr 48:10


Excelência. Condeitos e lições. O poder; seus benefícios e malefícios. As impicações, o não-entendimento. O ser humano em profunda confusão. Balbuciando interpretações da realidade e das questões fundamentais da existência. Prisão e liberdade. Desejos.


Nos distraimos em nossa insuficiência de entender a Deus. Cansamos de esmurrar a parede de nosso limite intelectual e acreditamos estar o expandindo ao inventar argumentações que com o passar do tempo muitos confundem com fatos. O imaterial mundo das ideias nos leva a especular que não há parede, que a parede é a ilusão. Essa inversão de conceitos, valores e percepções deprime o homem ou o leva extasiadamente à ruina. Tudo é vaidade.


Armas físicas, intelectuais ou de qualquer outra ordem nada podem em eficácia diante de Deus. “Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor” Pv 21:30. Há, claramente escrito na Bíblia e percebido com uma observação dos fatos, um tempo determinado para todas as coisas. Desde o julgamento, punição e recompensa. Este tempo ultrapassa nossa determinação em ponteiros ou folhas na parede. Ah, caçadores de borboletas. Interdisciplinaridade.


Nos fazemos de juízes. Somos feitos réus. Somos alvo, nos fazemos flecha. Nunca somos o arco, ou quem o manipula. Se vida social é acomodação (R Benedict ou Gertz), escolha a que padrões você se acomoda. Pensar é tão bom quanto chocolate. E tem gente que passa a vida evitando, sendo outros viciados.


Ama a Deus. Wolfgang? Não... já viu a velha a fiar?


Ame a Deus. Amo a Deus. Primeiro pela mensagem da cruz e ressurreição; depois por me ensinar dia a dia o que é o amor. Ensinar-me a entender o outro e a amá-lo.

as rugas. um outro caminho. passos?

...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

a velha a fiar

ouvindo palavra cantada. permitindo melancolia às lembranças. significante e significado. os sonhos de peninha ou a aquarela de toquinho. o que há por detrás das letras? sentado no colo do tempo tenho numa mão o eterno retorno de F wilhelm N. A outra mão navega no ponto sem retorno do blog de um animaniac. Olá enfermeiro. A velha a fiar (pense além do que vê)... sim assista, o link segue abaixo. Mas assista também ao rato. junte e misture. acordei com um olho acordado e outro sonhando. permito-me desprender das hipocrisias dos seres ao derredor. sempre é possível exercitar um outro olhar e não se afogar nas lamúrias, interpretações e argumentações do cotidiano. Buscando de Deus mais maturidade, sinto rasgar uma ruga, dentro. Deus é bom.








se não acessar os links. Procure no youtube.


dia 5 tem outro post

ouço passos de novas palavras.
veremos quem chega à porta

www.passocomunicacao.blogspot.com

segunda-feira, 28 de junho de 2010

estrada




Tenho um quarto cativo no Hilbert Hotel (vale a pena assistir o documentário da BBC). Entre os desencontros com Tristam Shandy (
http://tinyurl.com/2e2kr5e) e demais hóspedes (conheço um novo a cada piscar de olhos) permito-me a passeios na estrada.

Tempo, espaço, infinito. A estrada é algo paradoxal. Lembro de Zenon e seu paradoxo sobre os movimentos. Olho paisagens e me lembro de imagens do artista plástico Vik.

Ah, cérebro; há cérebro. Este enigmático narguilé humano, ou hookah (ou um monte de outras palavras) cujas orelhas são as mangueiras. Ideias dentro do coco (nãrgil). Bocas em nossos ouvidos. A fumaça sai em palavras pelos nossos lábios, mas qual a essência queima dentro de você?

Ideias, argumentos, essência. Mesopotâmia. Irã, Iraque. Cultura Persa. O mesmo pedaço de chão. No meio da estrada uma cidade. No fim da viagem uma casa. Há de ser lar.

O morango sardento de J. Moore talvez seja algo para os olhos do gato banguela que tenho em casa; ele está aprendendo a escrever em letra cursiva. Tenho um gato que gosta de morango e come carne tanto quanto um leão. Hipérbole. Bole ou não bole? Jabulani e churrasco. Churrasco em casa está difícil de fazer. Culpa das estatísticas.

1/3 do que compramos vai para o lixo, segundo Akatu. Cerca de 40% da renda do assalariado é direcionada a pagamento de impostos. São mais de 190 dias de trabalho por ano exclusivamente para pagar tributos. Pobres trabalham mais tempo que ricos para saldar a conta dos impostos. Quem recebe salário mínimo paga 53,9% em tributos (segundo livro Dedo na Ferida – baseado em estudo do IPEA www.ipea.gov.br); e assim a informalidade cresce. O país chamado do futebol, país que até empresta para o FMI, é o 3º que cobra mais tributos.

Churrasco e amassadinho está fácil de fazer nas estradas. A 381 e seu fluxo de sangue. Estrada.

Vi uma imagem interessante de um artista. Um caminhante (não o noturno). Uma praia. Grãos em relógio (não "a" dos Mutantes). Estrada. Sinto minha ideias caminhando descalças por esta estrada. Tempo. O quanto nos resta é menos importante. O que fazer no hoje?

Os passos do homem são dirigidos pelo SENHOR; como, pois, entenderá o homem o seu caminho?” Pv 20: 24

“Eu sei, ó SENHOR, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir os seus passos” Jr 10:23

Deus é bom.


www.passocomunicacao.blogspot.com

terça-feira, 22 de junho de 2010

cheiro de vik


No meio do caminho um link. Atirei o mouse n’água. A realidade ficou touch screen. O tempo passa, o tempo voa; publicitários perpetuam frases e os negócios falem. Com processos de comunicação voltados para contracheques, notas fiscais e quadros na parede, no susto formamos e informamos.

E como no rascunho do pensamento de Honoré: Mas que profissão Grêlé a de jornalista. Não consigo parar de comer doce e ler jornais. Escrevo textos? Interessante, papel da imprensa na era da superinformação é também tema de documentário. http://tinyurl.com/3abn2v4

A morte, há tempos, usada é como instrumento político, polido, institucional. José de Sousa, o que já ganhou Nobel, foi velado em uma biblioteca, vai virar poeira. Seriam os chefs Ferrán Adrià ou o Heston Blumenthal velados em uma cozinha? Qual seria o molho? Chovem declarações em 140 caracteres. O espirro do texto. Twitt.

Se tudo o que é sólido se desmancha no ar de Karl, tudo o que está no ar, em algum momento há de entrar por nossas narinas. E o que será então de nossas (tão nossas quanto dos outros) ideias?

A obra de um artista plástico, a beleza do grêlé no corpo, na profissão e no jardim, ou o ponto de encontro, em uma esquina na Guatemala.

Afundando em clichês insisto. Para não dizer que não falei de Flores, assisti mais uma vez (e assim perdi a conta) o documentário Ilha das Flores, a culpa dessa vez foi do meu irmão e seu http://tinyurl.com/2dtg8xg

Prefere as imagens de Vik ou o cheiro de vick? Na dúvida, não deixe as crianças assistirem vicky; pode ser perigoso.

Seja ousado, tenha livros, leia a Bíblia.

permita-se questionar

pense

o cheiro de cânfora afasta as traças em minha biblioteca de ideias.

uma nova perspectiva


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quinta-feira, 17 de junho de 2010

pure

Acredito que a sustentabilidade não está controlada e isolada em processos fechados de indústrias e instituições; é algo próximo e expansivo que une os seres em torno de um objetivo único: reconciliar homem e natureza, conciliando conceitos e recondicionando hábitos. Li isso em um material institucional e creio que faz sentido. Até mesmo porque o texto é de alguém que conheço muito bem.



Amenizar os impactos que geramos por automatismo é fundamental. Sejam impactos ambientais, emocionais, morais ou espirituais. Interessante e necessário nos examinarmos antes de proferir uma palavra, desenhar um gesto, ou escrever poemas de porta de banheiro. Segue abaixo um que não li.



Não se admire pessoas, este mundo é canibal.

Não se admire pessoas, são muitos corações de carnaval

Em um desfile de ideias, bacanal de ideais.

Não admire o humano, pois ele nem mesmo tenta ser.

Do que quer falar? Do que quer ouvir?

Ouvidos não têm pálpebras, falar me leva a tossir.

Acreditar no que fala. Falar tudo o que acredita.

A raiz se esconde no solo, para a árvore não cair, morta.


A crueldade é um tempero sempre disponível em nossa dispensa. Tempero presente em muitas das ações do cotidiano, variando apenas em quantidade. Causamos pirose. Entretanto, há quem tenha o pote de crueldade pela metade; não mais utiliza este tempero. Leveza, simplicidade, tempo.



http://www.youtube.com/watch?v=9ZyN76DpP3I


Persevere. O tempo de Deus não é o seu. Não se desespere.

O Senhor forma nosso caráter e no tempo certo Ele dá a vitória.

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terça-feira, 15 de junho de 2010

excelência da salvação



Entender o Tempo e identificar as coisas.

Quando nascemos de novo, somos como crianças espirituais que buscam no novo mundo uma cadeia de referências para construir um sentido, uma direção, uma religião.

A Palavra, único manual necessário para orientação nos revela por meio do sábio Salomão, que há um tempo e propósito para todas as coisas. E mais, nós não sabemos o que nos vem a seguir, se é amor ou ódio (Ec 9). Muitas vezes, a previsibilidade da vida nos engana.

Compreender o propósito da vida.

Quando conseguimos entender e nos alimentar da verdade, mudamos nossos valores, conceitos e hábitos de acordo com o direcionamento e vontade de Deus, pois vivemos para glorificá-lo em todas as coisas (trabalho, lazer, prazer, etc).


Mesmo sabendo das aflições, muitas vezes nos cansamos de esperar e permitimos voz à negatividade para questionar nossa fé. Surgem doutrinas que burocratizam o acesso a Deus. São remendos no véu do templo.


Mas o tempo da vinda do Senhor é exato. O plano de salvação é excelente, cofirma a misericórdia, amor e justiça de Deus. Que possamos crescer em graça e conhecimento para fortalecer os que ainda são crianças; e juntos firmes em Deus.


Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz. E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza; Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém. - 2 Pe 3; 8-18


sexta-feira, 11 de junho de 2010

longe




do que temos nos distanciado? De tudo o que possa ser original.

De fonte de energia limpa criamos a bomba atômica. O que seria para alcançar cura a doenças estruturou-se em arma bacteriológica. De um ser criado para administrar a terra de modo sustentável e exaltar e glorificar o seu criador, nos tornamos predadores de tudo o que respira, aeróbica e anaerobicamente.

Novas mídias criadas para descentralizar a produção de informação e estabelecer novas plataformas de relacionamento. O que vai dar (se vai dar) o êxodo midiático e as metrópoles erguidas na babel digital? Quem quer perder no bolão?

Transformação é a melhor porta, embora não a mais larga, para seguir.
O distanciamento necessário para que o estrangeiro observe o outro é também o obstáculo para que a observação alcance uma conclusão.

Importante saber o tempo de abraçar (pessoas, ideias, ideais) e de afastar-se de abraçar. Aqui, meio longe, mergulhado na apatia controlada, segurando um copo de limonada, deixo pensamentos anacrônicos caírem no ralo da pia enquanto lavo as mãos; e a limonada me adoça a vida. O copo em cólera suspira o vazio. E o copo continua inanimado, objeto.

Permito-me acompanhar Camus e seu estrangeiro entre meio uma sociedade que pinta de hipocrisia as questões ambientais, os acordos internacionais, o modelo de família, a organização do trabalho, os sentimentos e as percepções do que venha a ser Deus. Enquanto seres humanos buscam colocar tudo em argumentos racionais, acomodados no porta-jóias trincado de Pandora, sigo de perto, tão longe.

do que temos nos aproximado? Esta pergunta direciona passos.

sem delongas, sem emitir mais carbono, depois escrevo mais

Deus abençoe a todos

domingo, 6 de junho de 2010

pés ao vento

 

Um passo não é maior do que as pernas. O pulo às vezes o é. O pulo envolve entrega. A ousadia de retirar os pés de um lado sem ter nada mais que o vislumbre do firmamento da queda. Repouso dos pés. O passo é razão, o pulo é um passo de fé.

 

Hoje acordei pelos pés. Descalço gripo, descalço sinto mais o chão, as texturas e temperaturas, as dores e os aconchegos. Mas se andar descalço por muito tempo, as amarguras do chão fazem da sola dos pés uma crosta insensível, ríspida e agressiva. Martelo para o prego.

 

Levanto e já inicio minha produção de lixo. Meus rejeitos escorrem pelo ralo, abasteço a lixeira, espalho o pó, me movimento. Sou um impacto ambiental, semelhante a todo ser humano. Na pilha de livros fora da estante encontro o Charles.

 

Se fosse verdade a história da ameba. A evolução nos tornou seres grotescos. Antes continuássemos sendo macacos. A soberba e orgulho humano, materializados na sede por poder (moral, físico, intelectual, espiritual) cansa. O meio ambiente é o novo produto organizacional, sob o rótulo da sustentabilidade. Nos cegamos entre os argumentos do que defendemos e do que criticamos.

 

Defendemos (nós e nossos representantes) uma distribuição de renda mais justa, desde que ela continue sendo centralizada nas mesmas mãos. E na gaveta estão projetos como o do pai do Supla (Renda Mínima).

 

Condenamos a violência e a prostituição, sendo que enquanto sociedade, alimentamos a ambos. Treinamos nossas crianças para serem adultos cada vez mais cedo. As brincadeiras de boneca e casinha (sem comentários), os meninos com seus carrinhos e armas cada vez mais turbinados. Os games onde o sangue compete com o ar. O vocabulário infante nos faz cogitar a ideia de implantar a novilíngua de Orwell.

 

Apressamos o processo mimético do comportamento, esquecendo a necessidade para um verdadeiro amadurecimento (espiritual, mental, intelectual).

 

Plante sim uma árvore

Leia um livro (Bíblia)

Eduque uma criança

 

Nos orgulhamos em preservar o pouco que resta do meio ambiente. Agimos por contramedida. Já que bati, deixa eu assoprar. Ambientalistas geram mais impacto para protestar e supostamente preservar. O próprio AVATAR, uma punhetagem de Cameron (desculpe pela palavra) que foi feito como? Do que são produzidas as películas 35mm? Do que são feitas as câmeras digitais, como é feito o 3D, de onde vem o silício do microchip? As modernas ilhas de edição? Os produtos para maquiagem dos atores, o combustível para os translados necessários? A infraestrutura das salas de exibição?Os alimentos? As roupas utilizadas? Essa ideia de plantar uma árvore falar mal aos montes é balela. Os cálculos para neutralizar carbono são placebo para quem se diz ambientalmente correto.

 

Adoramos um placebo (e não estou falando da andrógena banda)

 

Ser humano – Desejo – Necessidade - Vontade

 

De costas para Deus, ignoramos o fato de que o Criador não precisa de nós e sim nós somos dependentes e precisamos de Deus, continuamos correndo atrás do próprio rabo, com os olhos no umbigo, erguendo torres de babel (doutrinas, argumentos, ideologias, progresso tecnoeconômico).

 

Talvez por isso, hoje não dei muita importância para os olhos, acordei pelos pés para lembrar como ver.

 

Tirando remela sigo com meus pés ao vento

pensamento

ação

 

 

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domingo, 30 de maio de 2010

amor e semelhança


Lá fora comemorações do resultado da eleição extemporânea para prefeito na cidade vizinha. Fora da fuligem dos carros, na cama, que é lugar quente, lembro da frase em uma camiseta: Penso: logo, não consigo dormir.


Reduza amor em uma palavra. Entenda individualmente o que significa. O que é amor. O amor não foi inventado, ele é.


Colocamos muitas vezes sonhos humanos (casamentos, filhos, dívidas, bens materiais, viagens) sobre a vontade de Deus . Condicionamos a obra de Deus, o chamado, o ide, de acordo com os sonhos Humanos.


Fomos chamados à semelhança. (Gn 1:26 e 27). Formados do pó da terra.


Um anjo quis ser semelhante ao altíssimo, quis elevar seu trono acima das estrelas do céu para isso e caiu. Caiu pois não é assim que se obtém a semelhança. (Is 14: 13 e 14)


Do pó da terra Deus fez um à sua semelhança. O diferencial não é a aparência, mas o interior. A massa de barro virou ser humano quando recebeu em suas narinas o espírito soprado por Deus. Adão pecou. Caiu. Não soube desfrutar da liberdade e semelhança. Após a queda, a conversão, regeneração, transformação e santificação. Passos para se atingir a estatura de varão perfeito, voltando à semelhança com Deus, para a Glória e Louvor a Deus, pois ele não divide sua Glória.


Mas porquê???

As pessoas estão complicando o evangelho, a mensagem de Cristo. O ser humano se perde entre seus desejos, suas vontades, suas carências e sua verdadeira necessidade (salvação). Sempre sua necessidade é tida como a menos importante; um estilo de vida ou simples conduta alternativa. A necessidade é salvar-se, arrepender-se; entender e viver consciente de que precisa de Deus e foi formado para glorificar a Deus.


Ao perceber que nada merecemos, e que sabemos muito pouco das coisas, nada praticamente em sua plenitude, nos constrangemos diante do amor de Deus


A suprema expressão de lealdade

Forte como a morte (Ct 8:6 / Ec 9)

é entrega (Jo 3:16 / Jo 15: 13)

nos constrange (2 Co 5:14)

Excede a todo entendimento (Ef 3:19)

Devemos amar uns aos outros (Mc 12: 28-31)

Permanecer no amor (Jo 15:9)

Amar os inimigos (Mt5:44)

Amar a Deus sobre todas as coisas (Jo 14:21)

O amor não fingido (2Co 6:6) pois Deus, justo juiz, prova e sonda os corações (Jr 17: 9 e 10)

Jesus tudo fez pela nossa salvação (2Pe 3:9)

Deus é amor (1Jo 4: 8 e 12)


muitos desprezam declarações de amor

queimar cartas

ignoram gestos, mas

e você?

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Foja

Não é uma conjugação errada, trata-se de um lugar. Na Indonésia cientistas se regozijam em novas descobertas de fauna e flora. Vale ressaltar que descobrir, nomear é diferente de criar. De acordo com a Bíblia, quando Deus criou todas as coisas deu a Adão a incumbência de dar nome e catalogar as coisas criadas (fauna e flora). Até hoje, com uma caneta incansável, o curioso ser humano "batiza" tudo de diferente que encontra, aumentando assim o catálogo da magnífica biodiversidade.

 

Olho para as coisas ao redor e vejo que o umbigo social é maior do que pensamos e suas questões elementares podem ser encontradas exemplificadas ao redor. Nossos olhos teimam em fixar o olhar no umbigo, vislumbrando ver o horizonte. Ilusão é doce? Qual o gosto da sensação?

 

Uma notícia me chamou a atenção, interrompendo o meu humano pensamento em hiperlink. O cientista britânico Mark Gasson, contaminou um chip de computador que foi implantado em sua mão. O artefato, que o permite passar por portas com código de segurança e ativar seu telefone celular, é uma versão sofisticada dos chips de identificação utilizados para marcar animais.

 

No meio da cinza floresta urbana em expansão nada sustentável, como seria re-batizado o ser humano? Quanto mais emite seu multifacetado discurso, quanto mais exerce as possibilidades da linguagem, o demasiado humano ser se afasta do protótipo de barro, que após O sopro veio a se tornar alma vivente.

 

Cada qual com seu sistema de defesa. O meu durante um bom tempo foi apontar o dedo no nariz do cara que surge no espelho. Ô sujeito falho. O verme 'bombardeiro' Swima bombiviridis vive no fundo do mar e lança 'bombas' que, durante segundos, iluminam o ambiente; essa é a defesa dele.

 

Água ainda é água, independentemente do estado físico (mas ela pode ser contaminada). Possuímos também a possibilidade de mudar e assim continuarmos a ser humanos. Renascer. Não se trata de parar o mundo e descer (embora muitas vezes esta seja a vontade), mas abandonar velhas práticas, que apenas reforçam a desvalorização dos valores (o caminho sem curvas para a vala niilista de F. Wilhelm N.). Ser nova criatura; vivendo os verdadeiros valores de compaixão, amor e honestidade. Lembrar que a família não é a falida instituição que os homens têm pintado, mas a Família é um projeto de Deus, que faz parte do perfeito Plano de Salvação. http://tinyurl.com/33qhesd

 

A descoberta da lesma comedora de insetos Aiteng ater resultou na criação de uma nova família de lesmas, a Aitengidae. Você tem fome de quê? Mudando de assunto, gostei muito de algumas fotos de pólen feitas por um suíço. Veja algumas no site da BBC. (http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/05/100503_galeriapolen_ba.shtml)

 

sendo um ser no meio da intrigante biodiversidade sigo.
no próximo vou escrever sobre pedido e amor
Foja ficou pequena, mas continua deslumbrante.

 

http://passocomunicacao.blogspot.com

 

O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.

 

 

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

social silício (latim: silex, ou "pedra dura")

Muito se fala em responsabilidade ambiental. Consumo consciente. Cálculos e mais cálculos são feitos, refeitos e disseminados. Escolha a pedra e a vidraça: Setor de florestas plantas, celulose e papel, produtos eletrônicos, indústria da carne, produtores de energia, de combustível; culpe os cadáveres e as valas.

 

Somos produtores de impacto ambiental. O que fazemos, na melhor das hipóteses, é encontrar a maneira possível de lidar com os resíduos que geramos e não apenas empurrá-los para debaixo do tapete.

 

Se usamos papel, ele vem de florestas plantadas para este fim. Todo o processo é rastreável. Se tomamos sorvete, devemos lembrar que nele há celulose solúvel, assim como em outros alimentos. Se usamos tencel, devemos lembrar que ali naquela estrutura de vestiário há eucalipto. Se conhecemos em nosso cotidiano absorvente e fraldas descartáveis, devemos lembrar que nestes produtos há celulose.

 

Se utiliza papel reciclado, sabe o custo altíssimo para sua produção? E que a matéria-prima para produção de papel reciclado é a fibra virgem? O papel original?

 

Se usamos roupas de algodão, imagine só de onde vem? Plantios comerciais. Monocultura. Em uma sociedade cada vez mais urbana, os alimentos que compõem nossos pratos e os produtos que estruturam nossos lares e guarda-roupas provêm de indústrias que precisam de matéria-prima em larga escala. Como obter? Come carne? Come hortaliças? Onde são cultivadas?

 

As pesquisas desenvolvidas em universidades e empresas buscam encontrar matrizes energéticas limpas e viabilizar o custo para disseminar sua utilização. Processos são constantemente readequados para garantir a famigerada sustentabilidade. O homem está em busca da harmonia que havia no Éden. Após a queda, em virtude do pecado, o ser humano oscila entre buscar voltar ao ventre (barro e sopro) do criador ou estabelecer a própria Terra do nunca.

 

Você usa algum eletrônico? Ou sua vida, de certo modo, passa pela dependência de algo eletrônico? (não vale esquecer sistema Bancário). Vi recentemente uma atualização de uma matéria antiga. O que fazer com o lixo eletrônico? Parecia mais uma frase de música pop. Uma pedra dura no sapato social, o sílex, ou silício é o principal componente do vidro, cimento, cerâmica, componentes semicondutores. Muito usado na produção de ligas metálicas, ele é material básico na produção de chips; ou seja, é muito importante para indústria eletrônica e microeletrônica. A obtenção dele na natureza causa um super impacto (processo siderúrgico), mas e sua funcionalidade, aplicabilidade? Ele representa mais da quarta parte da crosta terrestre e é o segundo elemento mais abundante. (perde pro tão contaminado oxigênio)

 

Antes de vestir a camisa e hastear a bandeira ativista de ambientalistas (de onde vem os recursos, objetos e produtos dos ambientalistas?) deve-se pensar no impacto ambiental que causamos só de simplesmente existir. Comer digerir e defecar.

 

Nossos processos de comunicação precisam amadurecer. Como fazer uma coisa economicamente viável e socialmente interessante sem "agredir" o meio ambiente? Ser responsável e consciente ao consumir e produzir. Sabedoria e não radicalismo.

 

Don't look back in anger.

 

Lembrei de mais coisas, mas... Minha cabeça agora está doendo. Tomo um chá ou comprimido?

 

Muitas vezes olhamos para cima e nos maravilhamos com as luzes, pensando estar vendo um lindo céu estrelado. Na verdade, podemos estar dentro de uma caverna, olhando o rabo luminoso de larvas (Arachnocampa) que produzem um tipo de seda. O brilho como isca, a seda como arma.

 

Todos os dias, Deus nos dá aulas práticas sobre os assuntos elementares que tentamos tratar nas ciências sociais, físicas e tantas outras.

 

Material didático: a Bíblia.

Permita-se

 

Link da larva: http://www.worldlingo.com/ma/enwiki/pt/Arachnocampa

 
cheirinho de limão....
 

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sábado, 22 de maio de 2010

atchim

A sociedade moral é um açougue a céu aberto. Um talho de suínos, bovinos e humanos. Antropofagia. Fagocitose. Os vegan, os vegetarianos. Os mamíferos herbívoros sendo carne, falando de carne, condenando carne, comendo carne. Sangrando. Andando. Carne.

Nossos processos de comunicação devem não visar o discurso organizacional, engessado, mas precisam encontrar o foco diante da côncava e convexa realidade.

Na falta de algozes, perseguimos uns aos outros. Nossa bandeira muitas vezes é a placa da igreja que frequentamos. Precisamos lembrar que quem não ama não conhece a Deus. Quem não o conhece persegue os que conhecem a Deus. Considerando que: conhecer ultrapassa saber quem e o que é.

Tradição é um muro firmado sobre areia movediça. É campo fechado, empoeirado dentro do nariz de um alérgico que dorme. As especulações são a engrenagem do pensamento humano. Na falta de clareza sobre alguns aspectos bíblicos, surgem as conjecturas, as especulações; desenham-se as doutrinas e os julgamentos subsequentes.

O passar de meus dias e repassar de meus pensamentos me lembram que para separar-me do pecado e purificar meu ser e minhas ações, preciso me destituir das características adquiridas. Livrar minhas vestes de qualquer fuligem de tradição. Não permitir que uma placa de igreja suba ou caia em minha cabeça.

Ouvido não tem pálpebras. Cérebro não tem turn off.

E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração. (Gn 6: 5 e 6)

No hebraico, quando a palavra arrependimento está relacionada ao homem é shübh e a Deus é nãham

Complexo de Adão = Essência da fraqueza humana - Gn 3.12

Discernimento e sabedoria. De onde virá senão de Deus?

Assimétrico

O tempo. As palavras a ele lançadas. A construção das faces; a interação das mentes. Estradas da incoerência e rios de confusão são as palavras daqueles que tentam perverter as ações a belprazer deixando de lado as orientações de Deus.

Não usemos da mentira para nos justificar.

Daqui a pouco espirro novamente

acesse também: http://www.monergismo.com/textos/presciencia/arrependimento_deus.htm

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

ao beijo ou taxidermia

Na porta de um banheiro público, ao lado de números de telefone e manchas de dejetos algumas palavras saltam aos olhos: "o cenário atual (violências, tragédias e aberrações) é apenas faísca do que está por vir".

 

Misericórdia e Justiça. Sob esses preceitos, que materializam o amor de Deus, todo o Plano de Salvação, a cada dia que passa, se consolida como uma realidade inquestionável. Lendo algumas coisas, comparando à Palavra, ouvindo algumas pessoas. Após o arrebatamento virá o Grande Dia do Senhor: A Grande Tribulação. Em um período de sete anos (divididos em duas fases de três anos e meio) o ser humano sofrerá dores nas esferas emocional, física, sentimental, racional, financeira, moral, espiritual e ambiental. Será um período onde a psiquê entrará em colapso, a confusão será a imagem da Nova Ordem Mundial estabelecida pela entronização dos falsos valores humanos. Os seres humanos ficarão perdidos entre a alternância do caos para a falsa paz e finalmente para a intensa e incomparável perseguição aos que negarem adorar ao anticristo. Este período será a última chamada para os escolhidos do Senhor.

 

"Então, o cenário atual (violências, tragédias e aberrações) é apenas faísca do que está por vir. Uma vez que a igreja de Cristo (esqueça as placas) ainda está aqui".

 

A maravilhosa possibilidade de salvação pela sutileza, sustentável leveza do amor e graça do Senhor dará lugar à irremediável dor de degustar as consequências das escolhas erradas feitas pelos homens e a única maneira de alcançar a salvação: pela dor. Dor que, por sua vez, pode representar o processo de destituição de todas as características e valores humanos. Destituição que antes deveria ser feita por livre escolha e um novo nascimento em Cristo (seus padrões e orientações). Com a tribulação, esta destituição é arrancada na carne, sem o auxílio do Espírito Santo. Trata-se da taxidermia de toda a arrogância humana, toda sua suposta autossuficiência, sua percepção de realidade, sua noção do que possa vir a ser Deus. O ser humano será então resignado à sua condição de extrema dependência de algo maior do que ele. Como um ser sobre o fio da navalha, cortando os pés na medida em que caminha e hesita assumir um lado, o homem sangrará sua hipocrisia em viver. De um lado poderá alcançar a salvação em Deus, de outro abraçará os pés de satanás para a condenação final. Dessa vez, a escolha não será em ares de romantismo, mas sim com odor e textura de tragédia, drama, horror.

 

É fundamental que todos entendam e definam não só de que lado da navalha (que aqui podemos considerar como a existência) ficará, mas também determinar e orientar suas ações tendo em mente quando quer viver essa decisão, esse lado. Quer estar em núpcias com Cristo ou enfrentar a Tribulação? A pergunta é mais complexa que a de Shakespeare (to be or not to be?). A resposta não permitirá correções, pois ela não é composta por palavras.

 

 

no próximo falo sobre um açougue a céu aberto...

hum...

cheirinho de carne queimada...

 

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