quarta-feira, 15 de setembro de 2010

xícara



o nome do Senhor, o nome de Deus virou jargão. Isso não é novidade.

Chamado em momento de medo, caluniado no momento da frustração, repetido mecanicamente num cumprimento... moeda de troca, razão para derramamento de sangue e desvios financeiros e devaneios morais.


O nome para muitos carrega as propriedades de quem o carrega, equivalendo às vezes à própria pessoa. O que cogitar de um ser cujo o nome a nós revelado é IAWEH (EU SOU O QUE SOU ou EU SOU).


Inútil nosso gesto em busca de justiça. Nossas ações não resolvem, o mérito delas é sua inexpressividade. Nossa força é apenas uma engrenagem. Isto são nossos atos: engrenagem da grande estrutura feita e orquestrada por Deus. Algumas engrenagens param de funcionar, outras se quebram. Entretanto, o nome sobre todo nome pode transformar.


Malaquias 3:6 - Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.


Os pés cuidam ao caminhar entre a lógica e a sanidade: padrões sociais estabelecidos em prol da estabilidade e estantaneidade da vida social. O humano busca costumeiramente na confusão a certeza para as questões fundamentais da vida e da morte. O pensamento lógico humano e a conduta emocional são muitas vezes ferramenta para dissolução da estrutura do indivíduo.


Não estribar no próprio entendimento. Intensificar a busca por conhecimento, amar a sabedoria e reter no coração as orientações divinas.


Acesse estes links:


http://scr.bi/acOWdV


http://tinyurl.com/2ev85j7


Pegue sua xícara. Sente-se ao meu lado. Mesmo que eu não esteja lá, sorrirei para você.


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

ilhas de informação



Ilhas de informação. Espaço de recuperação ambiental

No ano internacional da biodiversidade, chuva de fezes em vilarejo na França, terremotos e tsunamis espalhados pelo Globo, mineiros soterrados, oceano untado com petróleo, descobrem gás no subsolo das gerais, petroleiro russo abre caminho no ártico e os noticiários se atualizam do mesmo. Todo dia tem tragédia, todo dia tem jornal.

as rodas se desgastam pelo asfalto suado de sangue de trabalhadores, de animais silvestres atropelados, de andarilhos sem esperança. Pela janela observa-se a espessa mata nativa que margeia a tão necessária e descuidada rodovia. Morte?

Enquanto agoniza pelo país, a Mata Atlântica remanescente sorri em frestas abertas nas gerais. O processo de recuperação exige tempo. Sucessão de acontecimentos e consolidação de um compromisso trino: preservar, restituir e construir. Em uma área onde a legislação ambiental permitia plantio de monocultura há anos, hoje figura uma densa floresta nativa, benefício público gerado por um espaço privado: área de reserva, área de preservação de empresa privada.

Hectares multiplicados por milhares; assim suspira a biodiversidade preservada pelas iniciativas de preservação. Iniciativas que buscam atender a demanda do homem por consumo, mantendo o equilíbrio com sua necessidade de um meio ambiente harmônico. A preservação ambiental não apenas conserva árvores e organismos individuais, mas a rede interrelacional da biodiversidade. Paisagem aos olhos, ar nos pulmões, dispensa e geladeira abastecidas. Ponteiros digitais.

O tempo é fundamental para as coisas criadas. Seja humano, seja natureza. Após a degradação, fruto de irresponsáveis escolhas, precisamos de tempo para nos recuperar. Tempo dos traumas (emocionais, físicos, financeiros e espirituais) serem digeridos, tempo para as mudas e animais tornarem-se florestas.

Somos vistos por meio de janelas. Nós; nossa busca incessante por certezas fundamentadas muitas vezes em nossas confusões: Convenções sociais que soterram a expansão das fronteiras da percepção e da vivência. Ferimos e somos feridos, nos constituímos como área degradada em busca do manejo sustentável de nossas ideias e emoções. Materializamos nossas incapacidades de relacionamento interpessoal ao nos relacionarmos com os recursos naturais.

Facilidade seria nos constituirmos como ilhas. Intocadas, no meio do oceano urbano. Mas permitimos acessos. E os visitantes vêm com todo o seu esplendor de bandeirantes e lixo de turistas. A degradação torna-se então inerente à paisagem. E quem poderá nos ajudar não é vermelhinho mexicano de coração amarelo.

sábado, 4 de setembro de 2010

farmácias



biblioteca e locadora como farmácias. Acostumei a automedicar-me. Mas o único que me é duradouro alcanço em doses no joelho e na sinceridade de um coração rasgado.

Cuidado com o que cai do céu. Principalmente se estiver na Europa, com o efeito magnólia no vilarejo de Saint-Pandelon, França. Cuidado maior com seus pensamentos e a possível materialização deles. Palavras às vezes são flechas, são brechas, são escudos, são como sopro ao eco ou sementes lançadas. Cuidar. Guardar. Antônio Cícero. Guardar é manter vivo. Rosebud.

Afora paredes estabelecidas com suor humano. Além de limitações morais humanas consolidadas pro convenções sociais. Há de se observar, seguir e respeitar as diretrizes e limitações essenciais. Reconhecer a insignificância em autonomia e poder, bem como a significativa importância para o ser que é acima de todas as coisas; inclusive da nossa ideia do que venha a ser relevante e do que seja o Tempo. Permita-se, sem covardia, sem falsidade, sem mediocridade. Vale a Pena.

Hora de mais um comprimido

Vai uma pílula de realidade aí?




Aquieta tua alma.

domingo, 29 de agosto de 2010

copo cheio



um copo em cólera, em queda, estático. Inércia.


O copo está meio cheio ou meio vazio?

O Copo está cheio. 50% ar e 50% água.


É difícil nos esvaziar das características que nos faz sociais na contemporaneidade. Longe estamos da originalidade. Nos afogamos no extremo egoísmo de resolvermos nossos problemas. Parte barro, parte sopro. Humanos e filhos de Deus, por adoção. Somos um copo.


Devemos nos esvaziar. Mas como? Qual a forma sustentável de comungar com Deus na existência sendo ainda seres sociais conforme os padrões arraigados por séculos de cultura moral? O ser humano não suporta incertezas e instabilidade, mas também não consegue se mover sem ambas. Anseiam a paz (essa que em plenitude vem apenas de Deus) mas renovam e se afogam em angústias.


Como exercer, acessar, aumentar e consolidar a fé? Que Deus tenha misericórdia de nossos suspiros. Conhecimento, tempo, sabedoria.


Mediocridade, covardia e mentira pontuam muitas vezes as relações sociais, desde a feira, o passeio no campo, até o dia a dia nas estações de trabalho.


They shoot horses, don't they? Bom filme, mas não há concursos assim até o próximo quarteirão.

A imagem do copo ainda persiste. Do que e como esvaziá-lo?



domingo, 22 de agosto de 2010

...

Dardos inflamados no joelho e ferrugem nas ideias. Mensagens tetanicas saem pela boca sem ao menos comunicar ao ventre. Jogo de palavras sem sentido para exprimir o silêncio de um grito seco de socorro. Com cimento nos pés jogar bola com as crianças é ainda a melhor opção para um domingo.


Sentimentos tratados como esterco servem para fazer crescer o jardim.A mentira como o câncer de estimação do homem e a verdade como o espinho da rosa. Em um tempo de escolhas suaves, Ricardo não encontrou Lídia, mas apenas as cartas de Alberto. Alberto morreu ao escorregar durante um banho, no inverno, na cachoeira. Bernardo decidiu provar o gosto de suas palavras e agora só ares sem pulmão. Silêncio. Pessoas. Biblioteca


O estrangeiro de Camus, ao lado do Andarilho de F. Wilhelm N. possuem o mesmo grau de miopia. O homem insiste em se achar independente. Exala a soberba do saber e construir, vive a solitária escalada do sucesso para ver tudo do alto e sem fôlego, perceber que ninguém o vê, nem está ao seu lado e às suas palavras, mal, mal lhe responde o eco. Melhor seria cantar no vácuo.


Hoje é dia de esperança. Reconhecer as limitações e as incapacidades do agir humano para transformar certas realidades. Hoje é dia de acordar. Sementes estão a germinar. Há apenas um em quem plenamente confiar. Embora lhe atribuam muitos nomes e meios de encontrá-lo, ele é único e tem ouvidos sensíveis a corações e mentes sinceras, abertas.

Precisamos reduzir exemplares da estante.

Dica de filme: A origem e Sim Senhor

Dica de livro: Bíblia

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

trilhos


os passos seguem sem compreender os caminhos, mas confiante de estar nos trilhos certos.

Lançar-se a entender não entender algo que excede a capacidade que possuímos de raciocinar. Pensamentos fáceis podem levar a desgastes. Pensamentos difíceis podem levar ao refrigério. Um largo caminho afoga em alienação de liberdade e tontura. O estreito caminho que leva à salvação pode nos levar a esfolar um pouco, mas vale a pena. Complexidade não significa dificuldade. Simplicidade nem sempre se faz em facilidade. Escolher é como respirar.

O mundo não cabe no dicionário.


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

sementes



As parábolas bíblicas são a semente da verdade do reino dos céus. Nos incrédulos, céticos e niilistas ela não frutifica, mas incomoda, entretanto não permanece. Mt 13: 3-12. Nos arrependidos e crédulos, que reconhecem sua limitação física, psíquica e moral, a verdade bruta, dá frutos, é então revelada aos corações e mentes dignas, que incessantemente buscam de Deus.


Esteja aberto a novas palavras antigas: Mt 3:9. O poder da Palavra é sobrenatural. Pela palavra tentam pegar Jesus (Mt 22: 16, 35. Pela palavra coisas se movem, coisas são criadas: Fiat Lux (e não é a caixinha sobre sua pia.


Terra. Inevitável campo de batalha. Se não nascemos Elias e Enoque, alistados somos em um campo de guerra já ganha, mas de batalhas a serem ainda travadas. Nossa espada para a batalha é a palavra e as ações por ela geradas. O campo de batalha é onde seremos honrados diante dos inimigos, mas sem soberba.


Teremos consolidada a dignidade de sermos vitoriosos. Felicidade? Entenderemos este conceito além do que comercializa as propagandas de margarina, refrigerante, cerveja, lingerie e desodorante.


Armados da palavra amor. O que essa espada fere? Deus é amor. O que tem origem no verdadeiro amor transforma, conforta, educa, vence. A verdade soberana de Deus está pautada em seu amor que maneja com sabedoria plena entre misericórdia e justiça.


Mt 12: 7 - Misericórdia quero sacrifício não. Perdão e amor com os agressores. Esta é uma estratégia de guerra, mas também uma técnica para esvaziar-se dos entulhos emocionais colecionados com o passar do... Tempo. Este espinho que não cabe em ponteiros e não obedece nossa vontade.


Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso pai celeste. (Mt 6)


Deus nos prepara para a vitória. Povos maiores do que nós ao tempo certo cairão. Precisamos não temer estes povos. Precisamos não temer as dificuldades, as aflições; e confiar, esperar em Deus. Pois ele estão no meio do seu povo. Israel de Deus. O pão de cada dia ele derrama do céu para nossos corações.


Não devemos nos entregar aos desejos da carne. Desejos de ter problemas resolvidos de uma só vez, e apenas pelas nossas ações; desejo de ter o que não necessitamos. Ter paciência, mas não ficar parados. Esperar, sem degenerar a vida.


domingo, 8 de agosto de 2010

carta aos navegantes



olhem para o céu acima das ondas; olhem a lua. Permitam que Ela olhe a vocês. Navegue sóbrio pelo mar ébrio. Lave-se nas águas, salgue as feridas. Permita que as cicatrizes consolidem.

O timão. O norte virá. O sul revelar-se-á. Os pés ficarão secos e os olhos, a terra, enxarcada.


Além de não pecar é preciso estar inquieto com o pecado no meio do povo. Insistentemente pecamos. Continuamente devemos nos arrepender.


Se conhecimento traz tormento, Deus dá sabedoria para utilizarmos o conhecimento. Se conhecer é sentir dor, Deus dá-nos a verdade soberana da libertação. João 8: 32 (E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. )


FWN já muito dissertou; o homem é humano por demasia. Eis o que o impele a questionar-se tanto e o que o impossibilita de chegar a respostas. Imerso nesta impossibilidade estabelece o homem suas verdades. Permita-se abrir os olhos.


Fico extasiado como Deus utiliza das coisas criadas para correlacionar nossos questionamentos mais essenciais; ou diria existenciais.


Somos. De trás pra frente vice e versa somos. Utilizamos todo o tempo da linguagem. Mesmos sozinhos. Utilizamos dela para estabelecer um sistema de autoafirmação, manifestar por meio dela o inquieto mar de ideias e sensações. Materializar a capacidade. Em bando, utilizamos da linguagem para disseminar percepções, intenções e desejos. Impor argumentos. Com referenciais diferentes, queremos estabelecer o discurso unificado. Caímos de Babel.


Se há leitor, indico alguns versículos para o respiro.

João 5:44 / 7: 18 / 6: 26 / 12: 43 e 44

João 8: 29 / 9: 31


Cegos de nascença. Precisamos ser untados aos olhos com o lodo feito da saliva de Cristo (veja a história em João 9). A mesma saliva que lubrifica sua santa boca e percorre as palavras de verdade. Aceitar com paciência e buscar compreender o mover de Deus. A vontade e propósito acima do nosso entendimento. Aceitar nossas limitações não é covardia, é o extremo ato de coragem, reconhecer nossa impotência e total dependência de Deus. Ser fraco é para os fortes.


Estar em paz e satisfeito em Cristo, mas não cessar de buscar mais. Entregar a vida “controle das decisões” a Deus e reconhecer que ELE está no controle. Mt 6: 33 e 34 / Mt 7: 1 e 2.



Olhem para dentro

escutem o seu silêncio

permita brotar palavras do joelho.

Insano para os homens sociais

ainda há mais....

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

colunas

ando ávido por colunas. Distante de minha torre de marfim permito que meus olhos pastem por colunas. Deite-se, às vezes os olhos galopam com as mãos. Que palhaçada. A lógica da coisa não tem lógica e haja fila nas lojas de distrações. O umbigo virou lugar de refeição.

Voltando às colunas, elas têm deixado meus olhos cansados e a ponta dos meus dedos sujos. Nem ao menos há veneno no canto das páginas. O veneno se esconde nas palavras. A culpa é da percepção, do repertório que carregamos na caixa preta craniana, cinza, como um belo horizonte. Tempestade de nervos: movimentação de ideias, sensações e aquele menino faceiro: o Et cetera.

Entre emoções de brinquedo e lágrimas de verdade, música de brinquedo. Takai palavras leves aos ouvidos. Intervalo. Esperando pela oportunidade de ouvir com os olhos. Lendo Bíblia e preparando um novo post... um dia eu volto. Deus é bom.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

participando ou precipitando pela vida?



Joaquim José Maria conversavam afoitamente, sem vírgulas.

- Amar é usar roupa íntima. Suja-se em secreto, troca-se como algo espontâneo e quando há saudade lavamos e tornamos a usar.
- Acredito que amar é mais. Amar é conhecer a Deus, pois Deus é amor.
- Você novamente com suas ideias. Prefiro falar com minhas cicatrizes.
- Eu ainda acredito em minhas rugas, ao passar por elas, minhas lembranças fazem-me cócegas e me recordam do ridículo imediatista de outrora. E lá quero eu ser compreendido por algum de vocês? Vá ter com a formiga, ó ser pensante, mas emperrado. Cuidado pois a costumeira ferrugem há de te quebrar;
- Amar é mergulhar. A paixão é caminhar com água até o tornozelo.
- Pessoas vivem a caminhar. Outras se afogam. Debaixo d’água é bom, mas temos de respirar. Basta levantar a cabeça. Não precisa sair.
- prefiro caminhar no fio da navalha. Porque assim como é o vento, são minhas emoções.
- entendi. Preferes precipitar pela vida a dela participar.
- a minha precipitação não é uma participação?
- verdade. Escolhas erradas ainda são escolhas não é mesmo?
- Ainda assim, prefiro em Deus firmar minhas escolhas!
- Amar ainda é melhor escolha.

assim, a conversa deles acabou e os dias teimaram em continuar passando...
quantos pés levam teus passos?

os próximos posts serão normais.
prometo?

sábado, 17 de julho de 2010

dionaea muscipula

para agradar. Para sentir extasiado com a ideia de que agradou alguém; machucamos. A inércia é rompida. Lágrimas teimam em escorrer. Para obter a beleza das flores, fere-se a terra, trata-se do ferimento com matéria orgânica em decomposição. Mata-se a vegetação competitiva. Para despertar sorrisos, arrancam-se flores. Se deixadas ligadas ao solo, em breve murcham, fechando o ciclo. Mais matéria orgânica. Nesta escola somos eternos repetentes.

A pureza das intenções e a rispidez das ações. A morte da inércia e seu renascimento. Teimosia não é persistência e muito menos perseverança. Perdas e Danos. Clichês. Dionaea muscipula. Recorrente busca pelo Bóson de Higgs, por um fóssil, por uma palavra, por uma imagem. Alguns encontram Cl 1:15 “O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”.

Construímos com nossas mãos coisas prazerosas; entretanto, o prazer é passageiro, logo vira fuligem e nos provoca náuseas. Difícil é reter o que verdadeiramente alimenta orienta e conforta. Difícil, mas extremamente possível. Por mais que nosso ego diga o contrário, ferida e morte maior não haverá do que a ocorrida na cruz e procedida pela ressurreição. As práticas cotidianas vistas à luz dessa realidade permite uma nova e concisa postura e vivência diante de dores, problemas e inércia. “aplicar nossos corações aos nossos caminhos”. “Despertas tu que dormes e
levanta-te”.
Não sejamos insensatos. Mas que possamos entender a vontade que sobrepõe à nossa em poder, perfeição e autoridade.

A Glória não é nossa.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

leve



hoje o ar me é leve.

As gotas transpassam as fibras de algodão e me fazem sentir.

Minhas narinas se satisfazem com o cheiro da risada de crianças. As batalhas de travesseiros são gestos de carícia. Bailar da proximidade. Dentre a dedicação em repensar os processos de comunicação e posicionamento em sustentabilidade sigo.


Permitindo expansão às fronteiras dos questionamentos essenciais e reconhecendo a pequenez humana diante do que entendemos como existência. Protegidos por quem é maior do que as montanhas erguidas no dia dia e dentro de nossas mentes, a alegria é refúgio certo após o passeio de ideias, sensações, sentimentos.


Ansear pelo dia em que, após entender o propósito de termos sido forjados, como ferramentas de exemplificação e transformação, cheguemos à plenitude feliz de “Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer”.


Deus nos colocou para administrar, catalogar e cuidar das coisas criadas; as quais reduzimos em natureza e consolidamos em moeda de troca. Moeda na falta de diálogo e imposiçãodo progresso; moeda no retrógrado posicionamento subliminar de ambientalistas que não vêem a trave nos próprios olhos e especular do cisco nos “olhos” organizacionais.


Vamos tentar fazer pelo menos o que devemos fazer: Amar o próximo. Abençoar quem nos faz mal, incomoda e persegue. Ser humilde e não bobo. Cuidar do ambiente em que habitamos sem a babel das argumentações socioambientalmente corretas. Precisamos de ações efetivas. Precisamos assumir o papel de embaixadores de Deus, e ser instrumento da mensagem de reconciliação do homem com Deus. Reconhecer que estamos sim todos no mesmo barco, mas nos comportando como traça, como cupin, como maresia. O barco inevitavelmente afundará, mas há salvação para todos, e a longanimidade da vinda de tal salvação é justamente para que todos tenham oportunidade de serem salvos. Basta apenas escolher.


Os que a escolha já fizeram, esforcem-se na dificultosa tarefa de fazer apenas o que nos é devido. Ser bom. Os preceitos podem ser encontrados no exemplar impresso ou online http://tinyurl.com/2n72g






Árvore

Questionamentos amadurecem argumentos e transformam pensamentos e hábitos.

endorfina de um guepardo



como casa imperfeita que sou; estou em obras.Segue, sem parentes diretos, felino entre as verdades: a mente (minha e sua, sua e até pinga). Pensamentos que parecem ir de 0 a110 km/h em 3,4 segundos. Guepardo.

Ah endorfina, esse neuro-hormônio endógeno produzido pela hipófise e hipotálamo durante exercícios, excitamento e orgasmo.

Os efeitos são analgésicos. O termo "endorfina" consiste na junção das palavras "endo" (interno) e "morfina" (analgésico), significando que é uma substância com propriedades da morfina produzida internamente pelo organismo. Bem-estar.

Famílias desalojadas. Lama. Chuva. Chuvas de espumantes nos lábios de burgueses. televisão. Profissão: ser humano. Diversidade. Ferramenta: Constraste. Árvores derrubadas na Amazônia, pessoas deitadas em frias calçadas.


Deus é maior do que as montanhas.
prometo ser mais específico em breve.



Assistindo filmes, desfrutando da nova PEC

ora de ler a Bíblia

sabes quem é? do que és feito?

cheiro de barro.

como andas?


segunda-feira, 5 de julho de 2010

títeres



Que fundamentos e padrões de serviços devemos empregar na obra de Deus? Entendendo que a obra de Deus é uma vida de questionamentos, argumentos, conceitos, valores e aplicabilidade dos preceitos divinos encontrados na Bíblia e reforçados por meio de oração, transparência, ações.


O que pode e o que não deve ser profissionalizado? Não devemos ser mesquinhos, agir por empolgação ou burocratizar o pensar, acessar Deus e fazer sua obra. A autenticidade é primordial, pois “maldito é o que fizer a obra do Senhor fraudulamente” Jr 48:10


Excelência. Condeitos e lições. O poder; seus benefícios e malefícios. As impicações, o não-entendimento. O ser humano em profunda confusão. Balbuciando interpretações da realidade e das questões fundamentais da existência. Prisão e liberdade. Desejos.


Nos distraimos em nossa insuficiência de entender a Deus. Cansamos de esmurrar a parede de nosso limite intelectual e acreditamos estar o expandindo ao inventar argumentações que com o passar do tempo muitos confundem com fatos. O imaterial mundo das ideias nos leva a especular que não há parede, que a parede é a ilusão. Essa inversão de conceitos, valores e percepções deprime o homem ou o leva extasiadamente à ruina. Tudo é vaidade.


Armas físicas, intelectuais ou de qualquer outra ordem nada podem em eficácia diante de Deus. “Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor” Pv 21:30. Há, claramente escrito na Bíblia e percebido com uma observação dos fatos, um tempo determinado para todas as coisas. Desde o julgamento, punição e recompensa. Este tempo ultrapassa nossa determinação em ponteiros ou folhas na parede. Ah, caçadores de borboletas. Interdisciplinaridade.


Nos fazemos de juízes. Somos feitos réus. Somos alvo, nos fazemos flecha. Nunca somos o arco, ou quem o manipula. Se vida social é acomodação (R Benedict ou Gertz), escolha a que padrões você se acomoda. Pensar é tão bom quanto chocolate. E tem gente que passa a vida evitando, sendo outros viciados.


Ama a Deus. Wolfgang? Não... já viu a velha a fiar?


Ame a Deus. Amo a Deus. Primeiro pela mensagem da cruz e ressurreição; depois por me ensinar dia a dia o que é o amor. Ensinar-me a entender o outro e a amá-lo.

as rugas. um outro caminho. passos?

...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

a velha a fiar

ouvindo palavra cantada. permitindo melancolia às lembranças. significante e significado. os sonhos de peninha ou a aquarela de toquinho. o que há por detrás das letras? sentado no colo do tempo tenho numa mão o eterno retorno de F wilhelm N. A outra mão navega no ponto sem retorno do blog de um animaniac. Olá enfermeiro. A velha a fiar (pense além do que vê)... sim assista, o link segue abaixo. Mas assista também ao rato. junte e misture. acordei com um olho acordado e outro sonhando. permito-me desprender das hipocrisias dos seres ao derredor. sempre é possível exercitar um outro olhar e não se afogar nas lamúrias, interpretações e argumentações do cotidiano. Buscando de Deus mais maturidade, sinto rasgar uma ruga, dentro. Deus é bom.








se não acessar os links. Procure no youtube.


dia 5 tem outro post

ouço passos de novas palavras.
veremos quem chega à porta

www.passocomunicacao.blogspot.com

segunda-feira, 28 de junho de 2010

estrada




Tenho um quarto cativo no Hilbert Hotel (vale a pena assistir o documentário da BBC). Entre os desencontros com Tristam Shandy (
http://tinyurl.com/2e2kr5e) e demais hóspedes (conheço um novo a cada piscar de olhos) permito-me a passeios na estrada.

Tempo, espaço, infinito. A estrada é algo paradoxal. Lembro de Zenon e seu paradoxo sobre os movimentos. Olho paisagens e me lembro de imagens do artista plástico Vik.

Ah, cérebro; há cérebro. Este enigmático narguilé humano, ou hookah (ou um monte de outras palavras) cujas orelhas são as mangueiras. Ideias dentro do coco (nãrgil). Bocas em nossos ouvidos. A fumaça sai em palavras pelos nossos lábios, mas qual a essência queima dentro de você?

Ideias, argumentos, essência. Mesopotâmia. Irã, Iraque. Cultura Persa. O mesmo pedaço de chão. No meio da estrada uma cidade. No fim da viagem uma casa. Há de ser lar.

O morango sardento de J. Moore talvez seja algo para os olhos do gato banguela que tenho em casa; ele está aprendendo a escrever em letra cursiva. Tenho um gato que gosta de morango e come carne tanto quanto um leão. Hipérbole. Bole ou não bole? Jabulani e churrasco. Churrasco em casa está difícil de fazer. Culpa das estatísticas.

1/3 do que compramos vai para o lixo, segundo Akatu. Cerca de 40% da renda do assalariado é direcionada a pagamento de impostos. São mais de 190 dias de trabalho por ano exclusivamente para pagar tributos. Pobres trabalham mais tempo que ricos para saldar a conta dos impostos. Quem recebe salário mínimo paga 53,9% em tributos (segundo livro Dedo na Ferida – baseado em estudo do IPEA www.ipea.gov.br); e assim a informalidade cresce. O país chamado do futebol, país que até empresta para o FMI, é o 3º que cobra mais tributos.

Churrasco e amassadinho está fácil de fazer nas estradas. A 381 e seu fluxo de sangue. Estrada.

Vi uma imagem interessante de um artista. Um caminhante (não o noturno). Uma praia. Grãos em relógio (não "a" dos Mutantes). Estrada. Sinto minha ideias caminhando descalças por esta estrada. Tempo. O quanto nos resta é menos importante. O que fazer no hoje?

Os passos do homem são dirigidos pelo SENHOR; como, pois, entenderá o homem o seu caminho?” Pv 20: 24

“Eu sei, ó SENHOR, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir os seus passos” Jr 10:23

Deus é bom.


www.passocomunicacao.blogspot.com

terça-feira, 22 de junho de 2010

cheiro de vik


No meio do caminho um link. Atirei o mouse n’água. A realidade ficou touch screen. O tempo passa, o tempo voa; publicitários perpetuam frases e os negócios falem. Com processos de comunicação voltados para contracheques, notas fiscais e quadros na parede, no susto formamos e informamos.

E como no rascunho do pensamento de Honoré: Mas que profissão Grêlé a de jornalista. Não consigo parar de comer doce e ler jornais. Escrevo textos? Interessante, papel da imprensa na era da superinformação é também tema de documentário. http://tinyurl.com/3abn2v4

A morte, há tempos, usada é como instrumento político, polido, institucional. José de Sousa, o que já ganhou Nobel, foi velado em uma biblioteca, vai virar poeira. Seriam os chefs Ferrán Adrià ou o Heston Blumenthal velados em uma cozinha? Qual seria o molho? Chovem declarações em 140 caracteres. O espirro do texto. Twitt.

Se tudo o que é sólido se desmancha no ar de Karl, tudo o que está no ar, em algum momento há de entrar por nossas narinas. E o que será então de nossas (tão nossas quanto dos outros) ideias?

A obra de um artista plástico, a beleza do grêlé no corpo, na profissão e no jardim, ou o ponto de encontro, em uma esquina na Guatemala.

Afundando em clichês insisto. Para não dizer que não falei de Flores, assisti mais uma vez (e assim perdi a conta) o documentário Ilha das Flores, a culpa dessa vez foi do meu irmão e seu http://tinyurl.com/2dtg8xg

Prefere as imagens de Vik ou o cheiro de vick? Na dúvida, não deixe as crianças assistirem vicky; pode ser perigoso.

Seja ousado, tenha livros, leia a Bíblia.

permita-se questionar

pense

o cheiro de cânfora afasta as traças em minha biblioteca de ideias.

uma nova perspectiva


...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

pure

Acredito que a sustentabilidade não está controlada e isolada em processos fechados de indústrias e instituições; é algo próximo e expansivo que une os seres em torno de um objetivo único: reconciliar homem e natureza, conciliando conceitos e recondicionando hábitos. Li isso em um material institucional e creio que faz sentido. Até mesmo porque o texto é de alguém que conheço muito bem.



Amenizar os impactos que geramos por automatismo é fundamental. Sejam impactos ambientais, emocionais, morais ou espirituais. Interessante e necessário nos examinarmos antes de proferir uma palavra, desenhar um gesto, ou escrever poemas de porta de banheiro. Segue abaixo um que não li.



Não se admire pessoas, este mundo é canibal.

Não se admire pessoas, são muitos corações de carnaval

Em um desfile de ideias, bacanal de ideais.

Não admire o humano, pois ele nem mesmo tenta ser.

Do que quer falar? Do que quer ouvir?

Ouvidos não têm pálpebras, falar me leva a tossir.

Acreditar no que fala. Falar tudo o que acredita.

A raiz se esconde no solo, para a árvore não cair, morta.


A crueldade é um tempero sempre disponível em nossa dispensa. Tempero presente em muitas das ações do cotidiano, variando apenas em quantidade. Causamos pirose. Entretanto, há quem tenha o pote de crueldade pela metade; não mais utiliza este tempero. Leveza, simplicidade, tempo.



http://www.youtube.com/watch?v=9ZyN76DpP3I


Persevere. O tempo de Deus não é o seu. Não se desespere.

O Senhor forma nosso caráter e no tempo certo Ele dá a vitória.

...

terça-feira, 15 de junho de 2010

excelência da salvação



Entender o Tempo e identificar as coisas.

Quando nascemos de novo, somos como crianças espirituais que buscam no novo mundo uma cadeia de referências para construir um sentido, uma direção, uma religião.

A Palavra, único manual necessário para orientação nos revela por meio do sábio Salomão, que há um tempo e propósito para todas as coisas. E mais, nós não sabemos o que nos vem a seguir, se é amor ou ódio (Ec 9). Muitas vezes, a previsibilidade da vida nos engana.

Compreender o propósito da vida.

Quando conseguimos entender e nos alimentar da verdade, mudamos nossos valores, conceitos e hábitos de acordo com o direcionamento e vontade de Deus, pois vivemos para glorificá-lo em todas as coisas (trabalho, lazer, prazer, etc).


Mesmo sabendo das aflições, muitas vezes nos cansamos de esperar e permitimos voz à negatividade para questionar nossa fé. Surgem doutrinas que burocratizam o acesso a Deus. São remendos no véu do templo.


Mas o tempo da vinda do Senhor é exato. O plano de salvação é excelente, cofirma a misericórdia, amor e justiça de Deus. Que possamos crescer em graça e conhecimento para fortalecer os que ainda são crianças; e juntos firmes em Deus.


Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz. E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza; Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém. - 2 Pe 3; 8-18


sexta-feira, 11 de junho de 2010

longe




do que temos nos distanciado? De tudo o que possa ser original.

De fonte de energia limpa criamos a bomba atômica. O que seria para alcançar cura a doenças estruturou-se em arma bacteriológica. De um ser criado para administrar a terra de modo sustentável e exaltar e glorificar o seu criador, nos tornamos predadores de tudo o que respira, aeróbica e anaerobicamente.

Novas mídias criadas para descentralizar a produção de informação e estabelecer novas plataformas de relacionamento. O que vai dar (se vai dar) o êxodo midiático e as metrópoles erguidas na babel digital? Quem quer perder no bolão?

Transformação é a melhor porta, embora não a mais larga, para seguir.
O distanciamento necessário para que o estrangeiro observe o outro é também o obstáculo para que a observação alcance uma conclusão.

Importante saber o tempo de abraçar (pessoas, ideias, ideais) e de afastar-se de abraçar. Aqui, meio longe, mergulhado na apatia controlada, segurando um copo de limonada, deixo pensamentos anacrônicos caírem no ralo da pia enquanto lavo as mãos; e a limonada me adoça a vida. O copo em cólera suspira o vazio. E o copo continua inanimado, objeto.

Permito-me acompanhar Camus e seu estrangeiro entre meio uma sociedade que pinta de hipocrisia as questões ambientais, os acordos internacionais, o modelo de família, a organização do trabalho, os sentimentos e as percepções do que venha a ser Deus. Enquanto seres humanos buscam colocar tudo em argumentos racionais, acomodados no porta-jóias trincado de Pandora, sigo de perto, tão longe.

do que temos nos aproximado? Esta pergunta direciona passos.

sem delongas, sem emitir mais carbono, depois escrevo mais

Deus abençoe a todos

domingo, 6 de junho de 2010

pés ao vento

 

Um passo não é maior do que as pernas. O pulo às vezes o é. O pulo envolve entrega. A ousadia de retirar os pés de um lado sem ter nada mais que o vislumbre do firmamento da queda. Repouso dos pés. O passo é razão, o pulo é um passo de fé.

 

Hoje acordei pelos pés. Descalço gripo, descalço sinto mais o chão, as texturas e temperaturas, as dores e os aconchegos. Mas se andar descalço por muito tempo, as amarguras do chão fazem da sola dos pés uma crosta insensível, ríspida e agressiva. Martelo para o prego.

 

Levanto e já inicio minha produção de lixo. Meus rejeitos escorrem pelo ralo, abasteço a lixeira, espalho o pó, me movimento. Sou um impacto ambiental, semelhante a todo ser humano. Na pilha de livros fora da estante encontro o Charles.

 

Se fosse verdade a história da ameba. A evolução nos tornou seres grotescos. Antes continuássemos sendo macacos. A soberba e orgulho humano, materializados na sede por poder (moral, físico, intelectual, espiritual) cansa. O meio ambiente é o novo produto organizacional, sob o rótulo da sustentabilidade. Nos cegamos entre os argumentos do que defendemos e do que criticamos.

 

Defendemos (nós e nossos representantes) uma distribuição de renda mais justa, desde que ela continue sendo centralizada nas mesmas mãos. E na gaveta estão projetos como o do pai do Supla (Renda Mínima).

 

Condenamos a violência e a prostituição, sendo que enquanto sociedade, alimentamos a ambos. Treinamos nossas crianças para serem adultos cada vez mais cedo. As brincadeiras de boneca e casinha (sem comentários), os meninos com seus carrinhos e armas cada vez mais turbinados. Os games onde o sangue compete com o ar. O vocabulário infante nos faz cogitar a ideia de implantar a novilíngua de Orwell.

 

Apressamos o processo mimético do comportamento, esquecendo a necessidade para um verdadeiro amadurecimento (espiritual, mental, intelectual).

 

Plante sim uma árvore

Leia um livro (Bíblia)

Eduque uma criança

 

Nos orgulhamos em preservar o pouco que resta do meio ambiente. Agimos por contramedida. Já que bati, deixa eu assoprar. Ambientalistas geram mais impacto para protestar e supostamente preservar. O próprio AVATAR, uma punhetagem de Cameron (desculpe pela palavra) que foi feito como? Do que são produzidas as películas 35mm? Do que são feitas as câmeras digitais, como é feito o 3D, de onde vem o silício do microchip? As modernas ilhas de edição? Os produtos para maquiagem dos atores, o combustível para os translados necessários? A infraestrutura das salas de exibição?Os alimentos? As roupas utilizadas? Essa ideia de plantar uma árvore falar mal aos montes é balela. Os cálculos para neutralizar carbono são placebo para quem se diz ambientalmente correto.

 

Adoramos um placebo (e não estou falando da andrógena banda)

 

Ser humano – Desejo – Necessidade - Vontade

 

De costas para Deus, ignoramos o fato de que o Criador não precisa de nós e sim nós somos dependentes e precisamos de Deus, continuamos correndo atrás do próprio rabo, com os olhos no umbigo, erguendo torres de babel (doutrinas, argumentos, ideologias, progresso tecnoeconômico).

 

Talvez por isso, hoje não dei muita importância para os olhos, acordei pelos pés para lembrar como ver.

 

Tirando remela sigo com meus pés ao vento

pensamento

ação

 

 

...