Driblando tantos termos e analogias e tentando compreender os relacionamentos conduzidos via a comunicação corporativa. Rede Orgânica (viva) ou robotizada, industrializada? A contemporaneidade trouxe valor agregado ao artesanal. Desde as bebidas, doces e mídias sociais. O artesanal (orgânico) é mais pessoal, mais vivo e próximo no relacionamento. Assim, ganhou mais relevância. Visualmente, um perfil de rede social industrializado pode ser mais agradável ao olhar, sendo padronizado, com harmonia de cores e demais elementos. No entanto, não inspira ou instiga ao envolvimento, engajamento e à retenção da mensagem, tampouco integração com a narrativa.
Em tempos de tudo digital, padrão e robotizado via algoritmos, as pessoas sentem a necessidade de um relacionamento (e atendimentos) mais humanizados. O processo industrial, afora as incontáveis e fundamentais vantagens, traz também distanciamento e impessoalidade. O que em alguns setores, acaba sendo mais um obstáculo do que facilidade para exercer a atividade fim. Intercalar artes elaboradas, como fotos e vídeos (secos), tem uma conversa mais direta, sem rodeios e ter um conteúdo menos frio contribui para deixar o perfil mais próximo do usuário. Claro, é necessário ter alta performance na resposta a "direct" e posicionamento a respeito de comentários. A avaliação deve ser rápida, séria e as ações transparentes. Não se trata de se apoiar em invenções, e aqui não se propõe uma receita. É preciso compreender a missão, valores, princípios da organização e da sociedade. Além disso, também considerar a finalidade do relacionamento com os diversos públicos. Sem receita miojo. A solução está muito mais na dedicação e na sinceridade de fazer e trabalhar a comunicação.