sexta-feira, 29 de julho de 2022

era

Era tempo, rima e vento.
Na porta de tantos olhares, a dimensão pela qual não atravessei.

Foi instante,
feito de rima e tempo.
Na ponta dos dedos, precipício da língua.

O que mergulha nos abstratos absurdos, feitos da poesia sem quina da minha vida.

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#Seguimos Diversificar o material, as narrativas de uma cultura organizacional que amadurece e mostra resiliência ao transitar pelo conflito de gerações sem perder sua essência e sem descaracterizar sua atividade fim. Desta forma a área de comunicação se desdobra entre equilibrar o famigerado orçamento, o hiperestímulo das novas tecnologias, a capacidade técnica dos funcionários, o perfil de retenção de mensagem do público-alvo e a cobrança contínua dos clientes. A busca por um "algo mais" não deve ser apenas para receber elogios. A comunicação corporativa deve servir ao propósito da atividade fim da empresa e respectivos desdobramentos correlacionados. 






domingo, 3 de julho de 2022

chuva




Rompeu as nuvens e desceu formosa sobre os telhados anunciando a chegada, ou a passagem. Atenuou os tons do céu e escorreu versos por toda a parte. Refrescou os olhares cansados. Transportou-me além das linhas e dos ponteiros. O pó desceu os contornos do corpo molhado. A poeira voltou para o chão. Os poros inundados e o pensamento não estava mais ali.

Facilidade é não se confinar às palavras, mas contornar as letras escorrendo sem sentido, com pujante sentimento de estar vivo.

Levou ao tempo o que precisou levar. Se era chuva, lágrima ou clichê pouco importa o que pelos olhos saiu. Argumentos aquecidos, envelhecidos; compartilhados como um segredo alta noite, à porta dos ouvidos, com acesso aos poros.