quinta-feira, 3 de março de 2022

tambor


Ouvir a chuva. Se livrar da opressão social que te cobra números, em todas as áreas. Cifras, medidas, audiência, milhas e milhas. Sem contar as gotas da chuva. Duas, três, duas. Tantas. Sua energia despencou, fazendo com que o corpo anestesiado de tanto ontem, hoje e amanhã, parasse à chuva. Ouviu a chuva pelas batidas das gotas em seu corpo. Seus poros contraídos, seus olhos fechados, sua respiração controlada. Ouvir a chuva.

Tanto atropelo. Ergueu os olhos por narrativas mais amenas. A chuva de Olten é o respiro na realidade, tal qual a chuva de sapos em Magnólia, o vazamento de Settecani e tantas outras pautas tão necessárias para sinalizar alternativas na agenda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário