domingo, 1 de maio de 2022


As relações humanas são sobre o poder. No entanto nem se aprofundam a ponto de compreender todas as nuanças e fundamentos e especificidades que envolvem o poder. Seja no indivíduo, no ser social, na sociedade ou na natureza sem humanos. Ficam no pó do poder, no início conceitual da palavra, na poeira que indica os rumos do envolvimento, na fuligem que engana os olhos sobre a realidade. 

Fazer desmoronar para subir nos escombros. Esta é prática de muitos que se colocam repetidas  vezes ao nosso lado na mesa, na fila, ao travesseiro, no trânsito, nas prateleiras sociais.

Não sei porque cheguei a esse ponto. Toda vez, olhar ao ermo. refletindo internamente. Sem ninguém para ver ou ser visto. Sem legado a ser deixado, sem explicações que configurem toda a realidade, pois a realidade não é feita de um só narrador, ou de sum narrador só. Então sem encontrar as saídas, persisto em admirar as janelas. Não é como se fosse especial ou óbvio demais, mas apenas como se atingisse parte do perfil da estrutura social, que diz muito sobre a configuração do indivíduo e partisse seu mind entre as  fases da lua e seu lado aparentemente sombrio... para quem olha sempre a partir do mesmo ponto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário