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sábado, 30 de outubro de 2010

sim



Nem toda água poderia lavar a angústia e o peso dos dias. Junto dos passos a manhã traz gritos de corvos disfarçados de sorrisos e lembranças opacas de um tempo antigo. Feridas somem com a dor. Crucificaram a esperança. Entretanto, ela ressucitou no terceiro dia e voltará em breve.


Névoa. Um paradoxo silencioso que me acompanha. Vapor de vida. Olhos de ressaca. Torre de marfim. Olhos de mel à luz do sol que se põe. Seguimos lubrificando os olhos, na esperança de breve receber a visita definitiva. Não há faquir no jardim do amor, não há poesia no centro das decisões. Jesus voltará. O que é o verdadeiro carpe dien enquanto aguardamos o retorno? O umbigo não é uma taça de vinho. No banquete da vida estamos de pé. Fomos chamados a ser mordomos. Sermos servos, mas tratados pelo Senhor como herdeiros.


Que cheiro tem o desejo? Qual o sabor da realização? Qual a duração do tempo? A que distância está a eternidade? O que vem após a morte da interrogação?


Imerso na fé. É possível respirar. A esperança viva mantém em nós a certeza do cumprimento da promessa. Há perdição. Há salvação. Escolha.


Chão de pétalas ou travesseiro? Aqui meus relógios não possuem ponteiros. Deus, meu bom companheiro.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Remissão



Remissão. Reler a faceta que se fez a vida de cada um. Considerar as particularidades e sensações tão peculiares que delineiam o dia a dia de quem respira. Diante de tudo isso, reconhecer erros, encontrar em si o arrependimento genuíno.


Assumir a devida função. Em um plano sistematizado diferentemente do modus operandi intelectual e físico do ser humano.


Nos olhos de uma criança, anciãos conheceram a salvação. Crescendo em graça e sabedoria, o menino se fez homem, revelando cada vez mais sabedoria e amor.


À medida do tempo, nos sujamos, sujeitamo-nos a adaptações de valores básicos, fundamentais. Tornamos comum o que outrora condenávamos. Retiramos das páginas de polícia e colocamos na de cultura.


Imperceptivelmente, lastra-se a lei de A. Crowley. Antes fosse a lei de talião. A sociedade escolhe rédeas longas e frouxas para transitar por um caminho estreito.


A remissão acontece a partir do derramamento de sangue. O que faz o sangue ao ser?


Leva oxigênio pelo corpo. Transporta substâncias essenciais à vida. De importância especial na defesa do organismo, o sangue é o unico tecido líquido do corpo. Cada retalho com uma característica funcional. Uma delas nos redime. Nos limpa e nos dá acesso a verdadeira liberdade. Uma escolha é o que pode nos fazer desfrutar das transformações vindas desta característica, encontrada apenas no sangue de um ser.


Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados.Hebreus 10:4


Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas,Hebreus 13:20


Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.Efésios 2:13


Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.Mateus 26:28


ainda vejo flores. Elas tornam vivo meu olhar

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

rumo a conhecê-lo



Quando tudo parece estar distante. Quando as certezas se tornam bandeiras e os desejos fuligem aos olhos. Assim, errante entre enciclopédias o humano deturpa o profano em porpurina, fantasia a ruina em adereço, decora a sala de jantar. O limiar da culpa se afasta à medida em que um novo dia desponta nos relógios e celulares. Nos tornamos barcas, sem rumo, no vácuo, sem ter ao menos o som de nossos pensamentos.


Criamos paradigmas para pensar e nos relacionar com Deus. É necessário mudar, aperfeiçoar a percepção do que somos, e para quê o somos. Encontrar felicidade em Deus, conhecê-lo. Ao invés de erguemos monumentos ao ego, precisamos interiorizar olhares. Chega de distrações sociais. O tempo, se há tempo, se esgota. O direito ao porvir depende de uma escolha. Escolha conhecer Deus e saber que ele é o Senhor, imutável e soberano, além de nossa capacidade de compreender racionalmente, precisando de fé e não alienação.


Teimosos; tantos sentidos, sentimentos, capacidade de articulação, pensamentos, criatividade; e ainda assim desperdiçamos tudo em nosso umbigo.


E tudo pela sensação. Sensação de controle, satisfação e euforia. Tudo o que é passageiro.

Nossos ressequidos olhos permanecem nas extremidades da terra. Lembre de Pv 17:24


até quando? Pergunta que transita insistentemente.


A resposta virá implacável. "E teu nome é Maravilhoso conselheiro, Deus forte, pai da eternidade, principe da paz".


cada vez mais algodão

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

língua



Saibamos o momento de usar as palavras, como usá-las e com qual finalidade. Lembro-me de trechos de frases de pessoas aos meus ouvidos. Reverberam em mim as frases de noticiários, de discursos de empresários, de políticos, de amigos.


Longe da novilingua de Orwell, seguimos erguendo nossa babel verborrágica, escondendo nossas emoções, intenções e caráter em textos de palavras e gestos arquitetados. Instituimos o quarto 101 (ver 1984), e tentamos fugir dele. Aprender as lições, alcançar a sabedoria...


Lendo o livro de cabeceira, pensando no algodão que colhi, limpei, separei do caroço e armazenei para devida e possível utilização, penso na poda que fiz no jardim, penso nas escolhas contínuas, persistentes e em como Deus se revela a nós e nos orienta todo o tempo. E para estar sensível à manifestação de Deus, é preciso reconhecer nossa representatividade e significância. Deus não é nosso empregado.


E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte. Tiago 1: 5 e 6


A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.

Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana;

Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.

Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.

Tiago 3: 6-9


Se falasse o vento que à minha face acaricia, me lembraria de ressoar que fundamental é:

Entender que precisamos de salvação. Este mundo, como o conhecemos, nossas leis e sistemas de lógicas, tudo é passageiro. Nossa vida é um vapor... e nosso porvir está relacionado às decisões tomadas durante a vida aqui nesse mundinho. Suprema Felicidade? Escamas caem dos olhos.

Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.Mateus 24:13

Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.Marcos 16:16

E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.Atos 2:21

Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.Romanos 10:13


Para onde nos levarão nossos passos? E o que fica além de nossas pegadas?


domingo, 10 de outubro de 2010

para o alvo


“A sabedoria é o alvo do inteligente, mas os olhos do insensato vagam pelas extremidades da terra.” Pv 17: 24

Acostumados ao padrão de comportamentos, conceitos e valores, nos permitimos a devaneios ao travesseiro, à tela da sétima arte e nos momentos de lazer que constituímos para oxigenar o viver em sociedade. Romper o padrão acaba por estabelecer novo padrão. O foco, então, não deve estar no padrão vigente, mas no propósito de inspirar e expirar continuamente.

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”. Fp 4:8

Somos instruídos e disciplinados por Deus nesta grande sala de aula onde respiramos. Sente-se hoje ao meu lado, converse comigo nos intervalos e, quem sabe, possamos fazer algum trabalho em grupo. Quando acertamos tudo nas letras, é preciso nos empenhar também nos números. A interdisciplinaridade exige que conheçamos as matérias e transitemos por elas sem sermos fustigados pela ineficiência.

Recapitulando: Fazer tudo com excelência, conforme nossas forças, lembrando que a alegria vinda do Senhor é a nossa força. Cristão. Ser um profissional dedicado e humilde, um bom filho, irmão, familiar, amigo, marido, esposa, cidadão. Nunca abrir mão da excelência em uma área para suprir a outra. O conjunto da obra, embora difícil, é possível. E só passamos para a próxima etapa após atender os critérios da atual.

Junto com a renovação das misericórdias, a cada manhã nos é estabelecida uma lição. As consequências de nossas escolhas determinam qual será a natureza da próxima lição. O comportamento do andarilho é fundamental na determinação do tempo que ficará no deserto.

Vale a pena conferir o link abaixo: Uma mensagem em três minutos
http://www.youtube.com/watch?v=cLGuo-zFfCo&feature=sub

Além do umbigo, sigamos para o alvo. Além do madeiro.

Tenho colhido algodão

terça-feira, 5 de outubro de 2010

cottonetecétera


it's just cotton

folhas tronco folhas e flores. botão. algodão.

“as palavras estão fugindo de mim tal como as emoções boas. Corro atrás delas e elas se dispersam cada vez em que me aproximo. Não corro atrás das borboletas, nem para elas criei meu jardim. Voo com elas e retorne’. Livros nem tanto, mas jardins são necessários. Fico feliz ao me lembrar o porquê.

Transformamos nossa fé em produto. nosso arrependimento é enlatado e nossa busca e devoção congelados. Nem ao menos sabemos operar o microondas. Nem ao menos damos pé para alcançar as prateleiras que erguemos com nosso ego, nossas vontades, nossos argumentos.

it’s not just cotton

Outros tons se revelam da terra, seja em vasos, seja ao chão. Expande-se o jardim à medida em que é regado, podado e admirado. Tudo é vaidade. Flores morrem. O ciclo segue, sendo fundamental não fixar os olhos pela terra e sua extremidade. Sem esconder que há muito escondido nos pés deste que caminha, sigo dentre muitas certezas:

Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. Hb 9:28

Em Hebreus 10: 35 a 38, um trecho me envolve:

Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão.
Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.
Porque ainda um pouquinho de tempo, E o que há de vir virá, e não tardará.
Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.

Depois falo sobre o algodão de meu jardim...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

pensar e agir



Museu subaquático em Cancun. Dentre as 200 estátuas nenhuma aponta o caminho para as memórias de Armenon, o poeta morto de Casdorra. Morto pela graça. Salvo pela morte. Este heterônimo de um infante emocional encontrou o caminho da vida de modo semelhante ao conhecido e verdadeiro Paulo em Damasco.

Padrões elevados. Conceitos transcendentais. No limiar de nossas certezas, a possibilidade de entender nossas limitações, dependência extrema, autonomia controlada.

Conhecer de ouvir falar e ver com os próprios olhos. Permitir-se a uma percepção menos fundamentada em padrões sociais, estruturas humanas. Entender que a carne do corpo se desgasta, as ideias esvaem-se, as emoções confundem-se, confundem-nos, mas há um espírito que vivifica, e ele tem-nos como morada. Qual espaço o Espírito Santo tem em nossas vidas? O Espírito Santo, que por nós intercede com gemidos inexprimíveis.

Em seu relacionamento com Deus, que representatividade você reconhece a ele em sua vida?

“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor.
Efésios 2:20,21

Interessa-nos mais cessar os sofrimentos (dor física, financeira, emocional e etc) ou estar com Deus em novo lugar, fora da noção de tempo e adorá-lo? Neste ponto, o niilista amargurado reverbera: somos humanos por demasia. Tempo de mudar.

A volta de Jesus é uma promessa. Passamos a vida nos relacionando com as pessoas e em meio a promessas que se frustram e outras que se cumprem. Cansados de criar expectativas e vê-las morrer, nos tornamos céticos e estabelecemos uma dinâmica para lidar com emoções e desejos. Vontade e representação.

Importante entender que Deus ultrapassa nosso umbigo. Ele não se espreme entre os ponteiros digitais de nossos relógios, nem se assenta em bancos de madeira, cadeiras de plásticos em alguns dias da semana, durante duas horas.

Tudo ao mesmo tempo. Todos os lugares. Tudo. Além de nossa capacidade de entender e conceber algo como possível. ELE cumpre o que promete.

“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se”. 2 Pedro 3:9

Do que tenho de me arrepender hoje?

sábado, 25 de setembro de 2010

azul




É preciso parar de correr atrás do próprio rabo e entender melhor o corpo. A Roda Viva de Buarque continua em seu giro. Conhecer e sentir.

Aumento do índice de incêndios florestais. Desastres pelo Globo. Chile, Nova Zelândia, o costumeiro Iraque, a persistente Faixa de Gaza e a incerta mesa de negociação: Paz.

Suicídios no Japão chegam a 39 mil em 2009 e cálculos estimam impacto de U$ 32 bilhões na economia do país. Aqui a Maria da Penha e seu engatinhar. As urnas sedentas pela incoerência.

Notícias renovadas. Automedicação. Epicentro humano. Escolha é inevitável. Lembro de uma história de semanas atrás. Uma mãe que teve de escolher entre dois filhos, uma de 2 e outro de 16 anos. Carro cai na represa, ela grávida de seis meses, veículo a três metros de profundidade. Qual salvar? Salvou a de 2. Ao tentar voltar para buscar o de 16, os paramédicos a impediram. Ele foi retirado inconsciente, declarado morto no hospital.

A imagem microscópica de um ovo da borboleta azul do gênero Morpho, uma das maiores do mundo, me fisga. Mesmo sendo insignificantes diante do universo, somos todos cheios de detalhes. Em nós estão entalhadas características que ditaram a fluência do que conhecemos como sociedade. Cada passo rumo à independência e autossuficiência, atrofia nossa fé, emperra o canal de comunicação com Deus, possibilita uma inversão traumática de valores.

Deus é perfeito.

A inocência de um baile na chuva. Sem trovões e raios. Sem granizo ou furacão. Chuva e sorriso. Sentado aqui... Ele ouve meu sussurro, antes mesmo de eu mover os lábios.


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

contato

Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Isaías 53:5


Sinceridade. Turva transparência social que impera nas relações. Destitua-se por instantes dos conceitos que movimentam suas decisões e se permita adaptar seus valores a um propósito menos egocêntrico.

A excentricidade de crer na insuficiência de respostas às questões existências nos faz repousar sobre doutrinas alienantes e engessadas ou no conceito de liberdade niilista. A maturidade espiritual necessária para enfrentar os questionamentos não é alcançada em escolas ou zumbidos de abelha; embora seja necessário assentar nas cadeiras e meditar no silêncio de palavras: convulsão de pensamentos. Pensar e escolher: é como respirar.

A leveza dos dias me acalma.

Em busca da objetividade das respostas, cientistas confiam suas especulações a estatísticas obtidas por meio de máquinas. Máquinas que interpretam a realidade e transforma em números. Quantidade de massa, velocidade, carbono 14, tendência de movimentos, características semelhantes e probabilidade de evolução. Estruturam e transferem o conhecimento por meio de livros e mais livros de hipóteses e constatações. Muitas pertinentes, outras simples elucubrações. Tratam a fé como simples amuleto, e estabelecem uma órbita de raciocínio e percepções amarrada ao umbigo. “Não há ciência contra Deus”. Frase que resvala de uma orelha a outra. Humanos tentando delimitar Deus em um conceito e modo de agir, ou existir. É a concha tentando guardar o mar. Fica nem mesmo o barulho.

Porventura a Deus se ensinaria ciência, a ele que julga os excelsos?
Jó 21:22


domingo, 19 de setembro de 2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

xícara



o nome do Senhor, o nome de Deus virou jargão. Isso não é novidade.

Chamado em momento de medo, caluniado no momento da frustração, repetido mecanicamente num cumprimento... moeda de troca, razão para derramamento de sangue e desvios financeiros e devaneios morais.


O nome para muitos carrega as propriedades de quem o carrega, equivalendo às vezes à própria pessoa. O que cogitar de um ser cujo o nome a nós revelado é IAWEH (EU SOU O QUE SOU ou EU SOU).


Inútil nosso gesto em busca de justiça. Nossas ações não resolvem, o mérito delas é sua inexpressividade. Nossa força é apenas uma engrenagem. Isto são nossos atos: engrenagem da grande estrutura feita e orquestrada por Deus. Algumas engrenagens param de funcionar, outras se quebram. Entretanto, o nome sobre todo nome pode transformar.


Malaquias 3:6 - Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.


Os pés cuidam ao caminhar entre a lógica e a sanidade: padrões sociais estabelecidos em prol da estabilidade e estantaneidade da vida social. O humano busca costumeiramente na confusão a certeza para as questões fundamentais da vida e da morte. O pensamento lógico humano e a conduta emocional são muitas vezes ferramenta para dissolução da estrutura do indivíduo.


Não estribar no próprio entendimento. Intensificar a busca por conhecimento, amar a sabedoria e reter no coração as orientações divinas.


Acesse estes links:


http://scr.bi/acOWdV


http://tinyurl.com/2ev85j7


Pegue sua xícara. Sente-se ao meu lado. Mesmo que eu não esteja lá, sorrirei para você.


domingo, 29 de agosto de 2010

copo cheio



um copo em cólera, em queda, estático. Inércia.


O copo está meio cheio ou meio vazio?

O Copo está cheio. 50% ar e 50% água.


É difícil nos esvaziar das características que nos faz sociais na contemporaneidade. Longe estamos da originalidade. Nos afogamos no extremo egoísmo de resolvermos nossos problemas. Parte barro, parte sopro. Humanos e filhos de Deus, por adoção. Somos um copo.


Devemos nos esvaziar. Mas como? Qual a forma sustentável de comungar com Deus na existência sendo ainda seres sociais conforme os padrões arraigados por séculos de cultura moral? O ser humano não suporta incertezas e instabilidade, mas também não consegue se mover sem ambas. Anseiam a paz (essa que em plenitude vem apenas de Deus) mas renovam e se afogam em angústias.


Como exercer, acessar, aumentar e consolidar a fé? Que Deus tenha misericórdia de nossos suspiros. Conhecimento, tempo, sabedoria.


Mediocridade, covardia e mentira pontuam muitas vezes as relações sociais, desde a feira, o passeio no campo, até o dia a dia nas estações de trabalho.


They shoot horses, don't they? Bom filme, mas não há concursos assim até o próximo quarteirão.

A imagem do copo ainda persiste. Do que e como esvaziá-lo?



quarta-feira, 18 de agosto de 2010

trilhos


os passos seguem sem compreender os caminhos, mas confiante de estar nos trilhos certos.

Lançar-se a entender não entender algo que excede a capacidade que possuímos de raciocinar. Pensamentos fáceis podem levar a desgastes. Pensamentos difíceis podem levar ao refrigério. Um largo caminho afoga em alienação de liberdade e tontura. O estreito caminho que leva à salvação pode nos levar a esfolar um pouco, mas vale a pena. Complexidade não significa dificuldade. Simplicidade nem sempre se faz em facilidade. Escolher é como respirar.

O mundo não cabe no dicionário.


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

sementes



As parábolas bíblicas são a semente da verdade do reino dos céus. Nos incrédulos, céticos e niilistas ela não frutifica, mas incomoda, entretanto não permanece. Mt 13: 3-12. Nos arrependidos e crédulos, que reconhecem sua limitação física, psíquica e moral, a verdade bruta, dá frutos, é então revelada aos corações e mentes dignas, que incessantemente buscam de Deus.


Esteja aberto a novas palavras antigas: Mt 3:9. O poder da Palavra é sobrenatural. Pela palavra tentam pegar Jesus (Mt 22: 16, 35. Pela palavra coisas se movem, coisas são criadas: Fiat Lux (e não é a caixinha sobre sua pia.


Terra. Inevitável campo de batalha. Se não nascemos Elias e Enoque, alistados somos em um campo de guerra já ganha, mas de batalhas a serem ainda travadas. Nossa espada para a batalha é a palavra e as ações por ela geradas. O campo de batalha é onde seremos honrados diante dos inimigos, mas sem soberba.


Teremos consolidada a dignidade de sermos vitoriosos. Felicidade? Entenderemos este conceito além do que comercializa as propagandas de margarina, refrigerante, cerveja, lingerie e desodorante.


Armados da palavra amor. O que essa espada fere? Deus é amor. O que tem origem no verdadeiro amor transforma, conforta, educa, vence. A verdade soberana de Deus está pautada em seu amor que maneja com sabedoria plena entre misericórdia e justiça.


Mt 12: 7 - Misericórdia quero sacrifício não. Perdão e amor com os agressores. Esta é uma estratégia de guerra, mas também uma técnica para esvaziar-se dos entulhos emocionais colecionados com o passar do... Tempo. Este espinho que não cabe em ponteiros e não obedece nossa vontade.


Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso pai celeste. (Mt 6)


Deus nos prepara para a vitória. Povos maiores do que nós ao tempo certo cairão. Precisamos não temer estes povos. Precisamos não temer as dificuldades, as aflições; e confiar, esperar em Deus. Pois ele estão no meio do seu povo. Israel de Deus. O pão de cada dia ele derrama do céu para nossos corações.


Não devemos nos entregar aos desejos da carne. Desejos de ter problemas resolvidos de uma só vez, e apenas pelas nossas ações; desejo de ter o que não necessitamos. Ter paciência, mas não ficar parados. Esperar, sem degenerar a vida.


domingo, 8 de agosto de 2010

carta aos navegantes



olhem para o céu acima das ondas; olhem a lua. Permitam que Ela olhe a vocês. Navegue sóbrio pelo mar ébrio. Lave-se nas águas, salgue as feridas. Permita que as cicatrizes consolidem.

O timão. O norte virá. O sul revelar-se-á. Os pés ficarão secos e os olhos, a terra, enxarcada.


Além de não pecar é preciso estar inquieto com o pecado no meio do povo. Insistentemente pecamos. Continuamente devemos nos arrepender.


Se conhecimento traz tormento, Deus dá sabedoria para utilizarmos o conhecimento. Se conhecer é sentir dor, Deus dá-nos a verdade soberana da libertação. João 8: 32 (E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. )


FWN já muito dissertou; o homem é humano por demasia. Eis o que o impele a questionar-se tanto e o que o impossibilita de chegar a respostas. Imerso nesta impossibilidade estabelece o homem suas verdades. Permita-se abrir os olhos.


Fico extasiado como Deus utiliza das coisas criadas para correlacionar nossos questionamentos mais essenciais; ou diria existenciais.


Somos. De trás pra frente vice e versa somos. Utilizamos todo o tempo da linguagem. Mesmos sozinhos. Utilizamos dela para estabelecer um sistema de autoafirmação, manifestar por meio dela o inquieto mar de ideias e sensações. Materializar a capacidade. Em bando, utilizamos da linguagem para disseminar percepções, intenções e desejos. Impor argumentos. Com referenciais diferentes, queremos estabelecer o discurso unificado. Caímos de Babel.


Se há leitor, indico alguns versículos para o respiro.

João 5:44 / 7: 18 / 6: 26 / 12: 43 e 44

João 8: 29 / 9: 31


Cegos de nascença. Precisamos ser untados aos olhos com o lodo feito da saliva de Cristo (veja a história em João 9). A mesma saliva que lubrifica sua santa boca e percorre as palavras de verdade. Aceitar com paciência e buscar compreender o mover de Deus. A vontade e propósito acima do nosso entendimento. Aceitar nossas limitações não é covardia, é o extremo ato de coragem, reconhecer nossa impotência e total dependência de Deus. Ser fraco é para os fortes.


Estar em paz e satisfeito em Cristo, mas não cessar de buscar mais. Entregar a vida “controle das decisões” a Deus e reconhecer que ELE está no controle. Mt 6: 33 e 34 / Mt 7: 1 e 2.



Olhem para dentro

escutem o seu silêncio

permita brotar palavras do joelho.

Insano para os homens sociais

ainda há mais....

quinta-feira, 29 de julho de 2010

participando ou precipitando pela vida?



Joaquim José Maria conversavam afoitamente, sem vírgulas.

- Amar é usar roupa íntima. Suja-se em secreto, troca-se como algo espontâneo e quando há saudade lavamos e tornamos a usar.
- Acredito que amar é mais. Amar é conhecer a Deus, pois Deus é amor.
- Você novamente com suas ideias. Prefiro falar com minhas cicatrizes.
- Eu ainda acredito em minhas rugas, ao passar por elas, minhas lembranças fazem-me cócegas e me recordam do ridículo imediatista de outrora. E lá quero eu ser compreendido por algum de vocês? Vá ter com a formiga, ó ser pensante, mas emperrado. Cuidado pois a costumeira ferrugem há de te quebrar;
- Amar é mergulhar. A paixão é caminhar com água até o tornozelo.
- Pessoas vivem a caminhar. Outras se afogam. Debaixo d’água é bom, mas temos de respirar. Basta levantar a cabeça. Não precisa sair.
- prefiro caminhar no fio da navalha. Porque assim como é o vento, são minhas emoções.
- entendi. Preferes precipitar pela vida a dela participar.
- a minha precipitação não é uma participação?
- verdade. Escolhas erradas ainda são escolhas não é mesmo?
- Ainda assim, prefiro em Deus firmar minhas escolhas!
- Amar ainda é melhor escolha.

assim, a conversa deles acabou e os dias teimaram em continuar passando...
quantos pés levam teus passos?

os próximos posts serão normais.
prometo?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

títeres



Que fundamentos e padrões de serviços devemos empregar na obra de Deus? Entendendo que a obra de Deus é uma vida de questionamentos, argumentos, conceitos, valores e aplicabilidade dos preceitos divinos encontrados na Bíblia e reforçados por meio de oração, transparência, ações.


O que pode e o que não deve ser profissionalizado? Não devemos ser mesquinhos, agir por empolgação ou burocratizar o pensar, acessar Deus e fazer sua obra. A autenticidade é primordial, pois “maldito é o que fizer a obra do Senhor fraudulamente” Jr 48:10


Excelência. Condeitos e lições. O poder; seus benefícios e malefícios. As impicações, o não-entendimento. O ser humano em profunda confusão. Balbuciando interpretações da realidade e das questões fundamentais da existência. Prisão e liberdade. Desejos.


Nos distraimos em nossa insuficiência de entender a Deus. Cansamos de esmurrar a parede de nosso limite intelectual e acreditamos estar o expandindo ao inventar argumentações que com o passar do tempo muitos confundem com fatos. O imaterial mundo das ideias nos leva a especular que não há parede, que a parede é a ilusão. Essa inversão de conceitos, valores e percepções deprime o homem ou o leva extasiadamente à ruina. Tudo é vaidade.


Armas físicas, intelectuais ou de qualquer outra ordem nada podem em eficácia diante de Deus. “Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor” Pv 21:30. Há, claramente escrito na Bíblia e percebido com uma observação dos fatos, um tempo determinado para todas as coisas. Desde o julgamento, punição e recompensa. Este tempo ultrapassa nossa determinação em ponteiros ou folhas na parede. Ah, caçadores de borboletas. Interdisciplinaridade.


Nos fazemos de juízes. Somos feitos réus. Somos alvo, nos fazemos flecha. Nunca somos o arco, ou quem o manipula. Se vida social é acomodação (R Benedict ou Gertz), escolha a que padrões você se acomoda. Pensar é tão bom quanto chocolate. E tem gente que passa a vida evitando, sendo outros viciados.


Ama a Deus. Wolfgang? Não... já viu a velha a fiar?


Ame a Deus. Amo a Deus. Primeiro pela mensagem da cruz e ressurreição; depois por me ensinar dia a dia o que é o amor. Ensinar-me a entender o outro e a amá-lo.

as rugas. um outro caminho. passos?

...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

a velha a fiar

ouvindo palavra cantada. permitindo melancolia às lembranças. significante e significado. os sonhos de peninha ou a aquarela de toquinho. o que há por detrás das letras? sentado no colo do tempo tenho numa mão o eterno retorno de F wilhelm N. A outra mão navega no ponto sem retorno do blog de um animaniac. Olá enfermeiro. A velha a fiar (pense além do que vê)... sim assista, o link segue abaixo. Mas assista também ao rato. junte e misture. acordei com um olho acordado e outro sonhando. permito-me desprender das hipocrisias dos seres ao derredor. sempre é possível exercitar um outro olhar e não se afogar nas lamúrias, interpretações e argumentações do cotidiano. Buscando de Deus mais maturidade, sinto rasgar uma ruga, dentro. Deus é bom.








se não acessar os links. Procure no youtube.


dia 5 tem outro post

ouço passos de novas palavras.
veremos quem chega à porta

www.passocomunicacao.blogspot.com

segunda-feira, 28 de junho de 2010

estrada




Tenho um quarto cativo no Hilbert Hotel (vale a pena assistir o documentário da BBC). Entre os desencontros com Tristam Shandy (
http://tinyurl.com/2e2kr5e) e demais hóspedes (conheço um novo a cada piscar de olhos) permito-me a passeios na estrada.

Tempo, espaço, infinito. A estrada é algo paradoxal. Lembro de Zenon e seu paradoxo sobre os movimentos. Olho paisagens e me lembro de imagens do artista plástico Vik.

Ah, cérebro; há cérebro. Este enigmático narguilé humano, ou hookah (ou um monte de outras palavras) cujas orelhas são as mangueiras. Ideias dentro do coco (nãrgil). Bocas em nossos ouvidos. A fumaça sai em palavras pelos nossos lábios, mas qual a essência queima dentro de você?

Ideias, argumentos, essência. Mesopotâmia. Irã, Iraque. Cultura Persa. O mesmo pedaço de chão. No meio da estrada uma cidade. No fim da viagem uma casa. Há de ser lar.

O morango sardento de J. Moore talvez seja algo para os olhos do gato banguela que tenho em casa; ele está aprendendo a escrever em letra cursiva. Tenho um gato que gosta de morango e come carne tanto quanto um leão. Hipérbole. Bole ou não bole? Jabulani e churrasco. Churrasco em casa está difícil de fazer. Culpa das estatísticas.

1/3 do que compramos vai para o lixo, segundo Akatu. Cerca de 40% da renda do assalariado é direcionada a pagamento de impostos. São mais de 190 dias de trabalho por ano exclusivamente para pagar tributos. Pobres trabalham mais tempo que ricos para saldar a conta dos impostos. Quem recebe salário mínimo paga 53,9% em tributos (segundo livro Dedo na Ferida – baseado em estudo do IPEA www.ipea.gov.br); e assim a informalidade cresce. O país chamado do futebol, país que até empresta para o FMI, é o 3º que cobra mais tributos.

Churrasco e amassadinho está fácil de fazer nas estradas. A 381 e seu fluxo de sangue. Estrada.

Vi uma imagem interessante de um artista. Um caminhante (não o noturno). Uma praia. Grãos em relógio (não "a" dos Mutantes). Estrada. Sinto minha ideias caminhando descalças por esta estrada. Tempo. O quanto nos resta é menos importante. O que fazer no hoje?

Os passos do homem são dirigidos pelo SENHOR; como, pois, entenderá o homem o seu caminho?” Pv 20: 24

“Eu sei, ó SENHOR, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir os seus passos” Jr 10:23

Deus é bom.


www.passocomunicacao.blogspot.com

quinta-feira, 17 de junho de 2010

pure

Acredito que a sustentabilidade não está controlada e isolada em processos fechados de indústrias e instituições; é algo próximo e expansivo que une os seres em torno de um objetivo único: reconciliar homem e natureza, conciliando conceitos e recondicionando hábitos. Li isso em um material institucional e creio que faz sentido. Até mesmo porque o texto é de alguém que conheço muito bem.



Amenizar os impactos que geramos por automatismo é fundamental. Sejam impactos ambientais, emocionais, morais ou espirituais. Interessante e necessário nos examinarmos antes de proferir uma palavra, desenhar um gesto, ou escrever poemas de porta de banheiro. Segue abaixo um que não li.



Não se admire pessoas, este mundo é canibal.

Não se admire pessoas, são muitos corações de carnaval

Em um desfile de ideias, bacanal de ideais.

Não admire o humano, pois ele nem mesmo tenta ser.

Do que quer falar? Do que quer ouvir?

Ouvidos não têm pálpebras, falar me leva a tossir.

Acreditar no que fala. Falar tudo o que acredita.

A raiz se esconde no solo, para a árvore não cair, morta.


A crueldade é um tempero sempre disponível em nossa dispensa. Tempero presente em muitas das ações do cotidiano, variando apenas em quantidade. Causamos pirose. Entretanto, há quem tenha o pote de crueldade pela metade; não mais utiliza este tempero. Leveza, simplicidade, tempo.



http://www.youtube.com/watch?v=9ZyN76DpP3I


Persevere. O tempo de Deus não é o seu. Não se desespere.

O Senhor forma nosso caráter e no tempo certo Ele dá a vitória.

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