quinta-feira, 29 de julho de 2010

participando ou precipitando pela vida?



Joaquim José Maria conversavam afoitamente, sem vírgulas.

- Amar é usar roupa íntima. Suja-se em secreto, troca-se como algo espontâneo e quando há saudade lavamos e tornamos a usar.
- Acredito que amar é mais. Amar é conhecer a Deus, pois Deus é amor.
- Você novamente com suas ideias. Prefiro falar com minhas cicatrizes.
- Eu ainda acredito em minhas rugas, ao passar por elas, minhas lembranças fazem-me cócegas e me recordam do ridículo imediatista de outrora. E lá quero eu ser compreendido por algum de vocês? Vá ter com a formiga, ó ser pensante, mas emperrado. Cuidado pois a costumeira ferrugem há de te quebrar;
- Amar é mergulhar. A paixão é caminhar com água até o tornozelo.
- Pessoas vivem a caminhar. Outras se afogam. Debaixo d’água é bom, mas temos de respirar. Basta levantar a cabeça. Não precisa sair.
- prefiro caminhar no fio da navalha. Porque assim como é o vento, são minhas emoções.
- entendi. Preferes precipitar pela vida a dela participar.
- a minha precipitação não é uma participação?
- verdade. Escolhas erradas ainda são escolhas não é mesmo?
- Ainda assim, prefiro em Deus firmar minhas escolhas!
- Amar ainda é melhor escolha.

assim, a conversa deles acabou e os dias teimaram em continuar passando...
quantos pés levam teus passos?

os próximos posts serão normais.
prometo?

sábado, 17 de julho de 2010

dionaea muscipula

para agradar. Para sentir extasiado com a ideia de que agradou alguém; machucamos. A inércia é rompida. Lágrimas teimam em escorrer. Para obter a beleza das flores, fere-se a terra, trata-se do ferimento com matéria orgânica em decomposição. Mata-se a vegetação competitiva. Para despertar sorrisos, arrancam-se flores. Se deixadas ligadas ao solo, em breve murcham, fechando o ciclo. Mais matéria orgânica. Nesta escola somos eternos repetentes.

A pureza das intenções e a rispidez das ações. A morte da inércia e seu renascimento. Teimosia não é persistência e muito menos perseverança. Perdas e Danos. Clichês. Dionaea muscipula. Recorrente busca pelo Bóson de Higgs, por um fóssil, por uma palavra, por uma imagem. Alguns encontram Cl 1:15 “O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”.

Construímos com nossas mãos coisas prazerosas; entretanto, o prazer é passageiro, logo vira fuligem e nos provoca náuseas. Difícil é reter o que verdadeiramente alimenta orienta e conforta. Difícil, mas extremamente possível. Por mais que nosso ego diga o contrário, ferida e morte maior não haverá do que a ocorrida na cruz e procedida pela ressurreição. As práticas cotidianas vistas à luz dessa realidade permite uma nova e concisa postura e vivência diante de dores, problemas e inércia. “aplicar nossos corações aos nossos caminhos”. “Despertas tu que dormes e
levanta-te”.
Não sejamos insensatos. Mas que possamos entender a vontade que sobrepõe à nossa em poder, perfeição e autoridade.

A Glória não é nossa.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

leve



hoje o ar me é leve.

As gotas transpassam as fibras de algodão e me fazem sentir.

Minhas narinas se satisfazem com o cheiro da risada de crianças. As batalhas de travesseiros são gestos de carícia. Bailar da proximidade. Dentre a dedicação em repensar os processos de comunicação e posicionamento em sustentabilidade sigo.


Permitindo expansão às fronteiras dos questionamentos essenciais e reconhecendo a pequenez humana diante do que entendemos como existência. Protegidos por quem é maior do que as montanhas erguidas no dia dia e dentro de nossas mentes, a alegria é refúgio certo após o passeio de ideias, sensações, sentimentos.


Ansear pelo dia em que, após entender o propósito de termos sido forjados, como ferramentas de exemplificação e transformação, cheguemos à plenitude feliz de “Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer”.


Deus nos colocou para administrar, catalogar e cuidar das coisas criadas; as quais reduzimos em natureza e consolidamos em moeda de troca. Moeda na falta de diálogo e imposiçãodo progresso; moeda no retrógrado posicionamento subliminar de ambientalistas que não vêem a trave nos próprios olhos e especular do cisco nos “olhos” organizacionais.


Vamos tentar fazer pelo menos o que devemos fazer: Amar o próximo. Abençoar quem nos faz mal, incomoda e persegue. Ser humilde e não bobo. Cuidar do ambiente em que habitamos sem a babel das argumentações socioambientalmente corretas. Precisamos de ações efetivas. Precisamos assumir o papel de embaixadores de Deus, e ser instrumento da mensagem de reconciliação do homem com Deus. Reconhecer que estamos sim todos no mesmo barco, mas nos comportando como traça, como cupin, como maresia. O barco inevitavelmente afundará, mas há salvação para todos, e a longanimidade da vinda de tal salvação é justamente para que todos tenham oportunidade de serem salvos. Basta apenas escolher.


Os que a escolha já fizeram, esforcem-se na dificultosa tarefa de fazer apenas o que nos é devido. Ser bom. Os preceitos podem ser encontrados no exemplar impresso ou online http://tinyurl.com/2n72g






Árvore

Questionamentos amadurecem argumentos e transformam pensamentos e hábitos.

endorfina de um guepardo



como casa imperfeita que sou; estou em obras.Segue, sem parentes diretos, felino entre as verdades: a mente (minha e sua, sua e até pinga). Pensamentos que parecem ir de 0 a110 km/h em 3,4 segundos. Guepardo.

Ah endorfina, esse neuro-hormônio endógeno produzido pela hipófise e hipotálamo durante exercícios, excitamento e orgasmo.

Os efeitos são analgésicos. O termo "endorfina" consiste na junção das palavras "endo" (interno) e "morfina" (analgésico), significando que é uma substância com propriedades da morfina produzida internamente pelo organismo. Bem-estar.

Famílias desalojadas. Lama. Chuva. Chuvas de espumantes nos lábios de burgueses. televisão. Profissão: ser humano. Diversidade. Ferramenta: Constraste. Árvores derrubadas na Amazônia, pessoas deitadas em frias calçadas.


Deus é maior do que as montanhas.
prometo ser mais específico em breve.



Assistindo filmes, desfrutando da nova PEC

ora de ler a Bíblia

sabes quem é? do que és feito?

cheiro de barro.

como andas?


segunda-feira, 5 de julho de 2010

títeres



Que fundamentos e padrões de serviços devemos empregar na obra de Deus? Entendendo que a obra de Deus é uma vida de questionamentos, argumentos, conceitos, valores e aplicabilidade dos preceitos divinos encontrados na Bíblia e reforçados por meio de oração, transparência, ações.


O que pode e o que não deve ser profissionalizado? Não devemos ser mesquinhos, agir por empolgação ou burocratizar o pensar, acessar Deus e fazer sua obra. A autenticidade é primordial, pois “maldito é o que fizer a obra do Senhor fraudulamente” Jr 48:10


Excelência. Condeitos e lições. O poder; seus benefícios e malefícios. As impicações, o não-entendimento. O ser humano em profunda confusão. Balbuciando interpretações da realidade e das questões fundamentais da existência. Prisão e liberdade. Desejos.


Nos distraimos em nossa insuficiência de entender a Deus. Cansamos de esmurrar a parede de nosso limite intelectual e acreditamos estar o expandindo ao inventar argumentações que com o passar do tempo muitos confundem com fatos. O imaterial mundo das ideias nos leva a especular que não há parede, que a parede é a ilusão. Essa inversão de conceitos, valores e percepções deprime o homem ou o leva extasiadamente à ruina. Tudo é vaidade.


Armas físicas, intelectuais ou de qualquer outra ordem nada podem em eficácia diante de Deus. “Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor” Pv 21:30. Há, claramente escrito na Bíblia e percebido com uma observação dos fatos, um tempo determinado para todas as coisas. Desde o julgamento, punição e recompensa. Este tempo ultrapassa nossa determinação em ponteiros ou folhas na parede. Ah, caçadores de borboletas. Interdisciplinaridade.


Nos fazemos de juízes. Somos feitos réus. Somos alvo, nos fazemos flecha. Nunca somos o arco, ou quem o manipula. Se vida social é acomodação (R Benedict ou Gertz), escolha a que padrões você se acomoda. Pensar é tão bom quanto chocolate. E tem gente que passa a vida evitando, sendo outros viciados.


Ama a Deus. Wolfgang? Não... já viu a velha a fiar?


Ame a Deus. Amo a Deus. Primeiro pela mensagem da cruz e ressurreição; depois por me ensinar dia a dia o que é o amor. Ensinar-me a entender o outro e a amá-lo.

as rugas. um outro caminho. passos?

...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

a velha a fiar

ouvindo palavra cantada. permitindo melancolia às lembranças. significante e significado. os sonhos de peninha ou a aquarela de toquinho. o que há por detrás das letras? sentado no colo do tempo tenho numa mão o eterno retorno de F wilhelm N. A outra mão navega no ponto sem retorno do blog de um animaniac. Olá enfermeiro. A velha a fiar (pense além do que vê)... sim assista, o link segue abaixo. Mas assista também ao rato. junte e misture. acordei com um olho acordado e outro sonhando. permito-me desprender das hipocrisias dos seres ao derredor. sempre é possível exercitar um outro olhar e não se afogar nas lamúrias, interpretações e argumentações do cotidiano. Buscando de Deus mais maturidade, sinto rasgar uma ruga, dentro. Deus é bom.








se não acessar os links. Procure no youtube.


dia 5 tem outro post

ouço passos de novas palavras.
veremos quem chega à porta

www.passocomunicacao.blogspot.com

segunda-feira, 28 de junho de 2010

estrada




Tenho um quarto cativo no Hilbert Hotel (vale a pena assistir o documentário da BBC). Entre os desencontros com Tristam Shandy (
http://tinyurl.com/2e2kr5e) e demais hóspedes (conheço um novo a cada piscar de olhos) permito-me a passeios na estrada.

Tempo, espaço, infinito. A estrada é algo paradoxal. Lembro de Zenon e seu paradoxo sobre os movimentos. Olho paisagens e me lembro de imagens do artista plástico Vik.

Ah, cérebro; há cérebro. Este enigmático narguilé humano, ou hookah (ou um monte de outras palavras) cujas orelhas são as mangueiras. Ideias dentro do coco (nãrgil). Bocas em nossos ouvidos. A fumaça sai em palavras pelos nossos lábios, mas qual a essência queima dentro de você?

Ideias, argumentos, essência. Mesopotâmia. Irã, Iraque. Cultura Persa. O mesmo pedaço de chão. No meio da estrada uma cidade. No fim da viagem uma casa. Há de ser lar.

O morango sardento de J. Moore talvez seja algo para os olhos do gato banguela que tenho em casa; ele está aprendendo a escrever em letra cursiva. Tenho um gato que gosta de morango e come carne tanto quanto um leão. Hipérbole. Bole ou não bole? Jabulani e churrasco. Churrasco em casa está difícil de fazer. Culpa das estatísticas.

1/3 do que compramos vai para o lixo, segundo Akatu. Cerca de 40% da renda do assalariado é direcionada a pagamento de impostos. São mais de 190 dias de trabalho por ano exclusivamente para pagar tributos. Pobres trabalham mais tempo que ricos para saldar a conta dos impostos. Quem recebe salário mínimo paga 53,9% em tributos (segundo livro Dedo na Ferida – baseado em estudo do IPEA www.ipea.gov.br); e assim a informalidade cresce. O país chamado do futebol, país que até empresta para o FMI, é o 3º que cobra mais tributos.

Churrasco e amassadinho está fácil de fazer nas estradas. A 381 e seu fluxo de sangue. Estrada.

Vi uma imagem interessante de um artista. Um caminhante (não o noturno). Uma praia. Grãos em relógio (não "a" dos Mutantes). Estrada. Sinto minha ideias caminhando descalças por esta estrada. Tempo. O quanto nos resta é menos importante. O que fazer no hoje?

Os passos do homem são dirigidos pelo SENHOR; como, pois, entenderá o homem o seu caminho?” Pv 20: 24

“Eu sei, ó SENHOR, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir os seus passos” Jr 10:23

Deus é bom.


www.passocomunicacao.blogspot.com

terça-feira, 22 de junho de 2010

cheiro de vik


No meio do caminho um link. Atirei o mouse n’água. A realidade ficou touch screen. O tempo passa, o tempo voa; publicitários perpetuam frases e os negócios falem. Com processos de comunicação voltados para contracheques, notas fiscais e quadros na parede, no susto formamos e informamos.

E como no rascunho do pensamento de Honoré: Mas que profissão Grêlé a de jornalista. Não consigo parar de comer doce e ler jornais. Escrevo textos? Interessante, papel da imprensa na era da superinformação é também tema de documentário. http://tinyurl.com/3abn2v4

A morte, há tempos, usada é como instrumento político, polido, institucional. José de Sousa, o que já ganhou Nobel, foi velado em uma biblioteca, vai virar poeira. Seriam os chefs Ferrán Adrià ou o Heston Blumenthal velados em uma cozinha? Qual seria o molho? Chovem declarações em 140 caracteres. O espirro do texto. Twitt.

Se tudo o que é sólido se desmancha no ar de Karl, tudo o que está no ar, em algum momento há de entrar por nossas narinas. E o que será então de nossas (tão nossas quanto dos outros) ideias?

A obra de um artista plástico, a beleza do grêlé no corpo, na profissão e no jardim, ou o ponto de encontro, em uma esquina na Guatemala.

Afundando em clichês insisto. Para não dizer que não falei de Flores, assisti mais uma vez (e assim perdi a conta) o documentário Ilha das Flores, a culpa dessa vez foi do meu irmão e seu http://tinyurl.com/2dtg8xg

Prefere as imagens de Vik ou o cheiro de vick? Na dúvida, não deixe as crianças assistirem vicky; pode ser perigoso.

Seja ousado, tenha livros, leia a Bíblia.

permita-se questionar

pense

o cheiro de cânfora afasta as traças em minha biblioteca de ideias.

uma nova perspectiva


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quinta-feira, 17 de junho de 2010

pure

Acredito que a sustentabilidade não está controlada e isolada em processos fechados de indústrias e instituições; é algo próximo e expansivo que une os seres em torno de um objetivo único: reconciliar homem e natureza, conciliando conceitos e recondicionando hábitos. Li isso em um material institucional e creio que faz sentido. Até mesmo porque o texto é de alguém que conheço muito bem.



Amenizar os impactos que geramos por automatismo é fundamental. Sejam impactos ambientais, emocionais, morais ou espirituais. Interessante e necessário nos examinarmos antes de proferir uma palavra, desenhar um gesto, ou escrever poemas de porta de banheiro. Segue abaixo um que não li.



Não se admire pessoas, este mundo é canibal.

Não se admire pessoas, são muitos corações de carnaval

Em um desfile de ideias, bacanal de ideais.

Não admire o humano, pois ele nem mesmo tenta ser.

Do que quer falar? Do que quer ouvir?

Ouvidos não têm pálpebras, falar me leva a tossir.

Acreditar no que fala. Falar tudo o que acredita.

A raiz se esconde no solo, para a árvore não cair, morta.


A crueldade é um tempero sempre disponível em nossa dispensa. Tempero presente em muitas das ações do cotidiano, variando apenas em quantidade. Causamos pirose. Entretanto, há quem tenha o pote de crueldade pela metade; não mais utiliza este tempero. Leveza, simplicidade, tempo.



http://www.youtube.com/watch?v=9ZyN76DpP3I


Persevere. O tempo de Deus não é o seu. Não se desespere.

O Senhor forma nosso caráter e no tempo certo Ele dá a vitória.

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