sábado, 19 de fevereiro de 2011

~a



e o trecho de um livro que faltará na estante intrometeu-se na tarde. Artaud estava longe, havia rastros de um empoeirado Basquiat.

"São outros olhos nas paredes a nos encarar. Não há estátuas nas praças, nem suspiros nos coretos, mas tenho de acreditar que todas as coisas ficarão bem. Este é o amargo remédio que tenho de tomar. Uma porta em que se bate e nunca se abre. Parede viva. Palavras desperdiçadas em papel. Consumo desnecessário de ideias. Limites da percepção como cercas de arame farpado. Fustigado Brilho nos olhos se esvai na brisa. Enquanto espera, caminha. As pedras da memória são paradoxais. Rempli de soi meme. Um texto que não existe mais. Para leitores que precisam de outras palavras. Escrevo para mim, na esperança que Deus leia. Às vezes imaginando os efeitos em um possível leitor".

Escrúpulos: Frutos podres ao chão de uma árvore de raízes expostas; ressequidas. Esquecidas. São as tribos. As tripas de nosso egoísmo emanam a canção do controle, das decisões; e a consequência desce como chuva. "Preciso receber esperança na veia. Preciso fechar os olhos e ainda sonhar".

Ansiedade impõe pensamentos que empurram decisões que fundamentam-se em argumentos que refletem um ego. Eco. Olhar para frente. Andar com a cabeça erguida percebendo o chão que pisa e o caminho que percorre. A terra das pirâmides e sua libertação. Lembrar revolução dos bichos é um alerta. Afora a possível síndrome do Egito, 46 horas na Tailândia não revelam as linhas de Neruda. Próximos à segunda potência mundial na economia, Ekkachai e Laksana Tiranarat ganharam um anel de diamante. Suprema felicidade? Suor e ideias. As 46 horas revelaram uma persistência que supera até alemães. Amor e paixão não se encontram no desgaste dessa maratona onde They shoot horses, don’t they? Busca-se uma chave. Precisa-se da chave para abrir a porta. Mas, mesmo sem alcançar, almeja-se a chave errada.

A paz dos homens é semelhante ao pombo. Voa livre, ilustra calendários, transmite doenças, faz sujeira, é um problema ambiental em áreas urbanas, danifica as coisas com suas fezes. Cai ao chão a pedradas; a chumbinho. Voa a sonhos. Cai em desejos. Enquanto decompõe-se, tem os olhos invadidos por formigas. Quais as nomenclaturas dentro, através e antes dos discursos?

A quantidade e os formatos das informações assolam-nos. Pautas em varal; e não é cordel. Textos como ondas. A mensagem morre na praia. Renova-se em nova onda. Seus efeitos permanecem. O emissor passa, o receptor muda, a mensagem é vapor. Vapores matam, outros limpam os poros, perfumam, rejuvenescem a beira da morte. Domínio próprio é fruto do espírito. Controle a ansiedade.


Diversidade. Integração. Pétalas e algodão. Fé. Jardim. A verdadeira paz transcende o entendimento. Não é por nós estabelecida, mas a nós concedida.

~a

sinal gráfico de nasalação somado à egípcia águia. Visão, determinação, sabedoria. Com um Peirce no cérebro e um Saussure no prato. Seguir conforme Deus quer, para onde Deus quer.


Dica de palestra: Everything is Spiritual, by Rob Bell

foto: eu não matei o pombo

feche os olhos. Filmes

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

abraça


foto; Felix Lima - SP

ouça:



São muitas as palavras. Faltam-nos leitores. Estão escassas as mentes disponíveis ao raciocínio mais intenso. Elas estão sobrecarregadas. O fôlego para mergulhos profundos está comprometido. O corpo aguenta, mas há cansaço. Desde as madornas até a enxurrada de gás carbônico, o corpo se debate em realidade. Ritmo. Não somos heróis, mas somos faíscas da esperança em reluz algo maior, algo perfeito. Entretanto, nos deliciamos com a leveza de viver, nos lambuzamos com o ópio do presente, com o conto do futuro, a lábil língua incendeia o passado. Tratamos o que é passageiro como eterno e o que é eterno como fábula, pílula de ânimo. Incomoda-nos algo que esteja além de nosso poder de raciocínio. Erguemos argumentos para tapar nossa ineficiência em realizar, entender, comunicar, amar, acreditar. Entretanto, quanto mais alto, mais alto há para se estar. Possuímos brilho e capacidade de transformação. Humanos. Citações e paráfrases. Cada um que rumine pra si. Mas o alimento tem de entrar. Jardim. Páginas policiais, suor, sangue, promessas, luzes e sons, calor, chuva, sensações emoções, sentidos, inocência, crueldade, sobrevivência, poda, rega, fertilização, necessidade e sonho; crianças. Salvação.

Com tanta interpretação e percepção sobre os fatos. Nos distanciamos muitas vezes da premissa de comunicar o fato contaminando-o o mínimo possível. Ao falar, reescrevemos a Bíblia (nos afastando da mensagem simples e pura), estabelecemos nova constituição (permitindo cada vez mais atrocidades e irresponsabilidades), e fazemos do telefone sem fio nosso manual de disseminação e reformulação de conceitos [enfatizamos mas não inventamos (?) ]. Os clichês despencam do cordel, seja nas empresas, nas famílias ou em redes sociais. A culpa é da comunicação. A culpa é do oxigênio. O problema está no que precede e no que sucede a mensagem. That’s life, como diria Blue Eyes.

Certa razão na loucura. Sanidade é para os loucos. Num terreno baldio, em banheiros químicos, dentro de vagões de um trem que já parte, nossas ideias estouram à lucidez. Falar. Conhecer. Manifestar. Saber. Propósito. Redenção. Salvação.

O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol”. Eclesiastes 1:9

Se todas as possibilidades na ordem e relação das forças já não estivessem esgotadas, não teria passado ainda nenhuma infinidade. Justamente porque isto tem de ser, não há mais nenhuma possibilidade nova e é necessário que tudo já tenha estado aí, inúmeras vezes. (Friedrich Wilhelm Nietzsche).

De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem”. Ec 12:13


sábado, 5 de fevereiro de 2011

rosas


Um móvel. Uma parede. Fotos. Tempos.


Tudo aponta para a perfeição de Deus. Seja a fragmentada linha reta de Pessoa. Seja o distúrbio, sob sol a pino, do jovem Wilhelm. Importa que, seja onde for, em templos ou praças; em quartos, lençóis suados ou piso ensanguentado, Uno senhor, Uno intelecto, Uno propósito, manifestação trina. Além do cérebro e suas virtudes. Creia.

Rosa Vermelha escura, rosa vermelha matizada, rosa chá, rosa honora (venha conhecê-las). Aceite o desafio da perseverança. Diversidade. O tamanho do sonho. Na prateleira de uma padaria ou em lençóis de uma queen. Npk 10 10 10. Sol, terra, água e espectador. Jardim 2.0 - interatividade. Espinhos no café. Há fé. Temer o que se deve e nada além disso. A esperança, a poda. Ir além da capa. Com o fôlego certo, ir além das palavras. Não se convencer pelas palavras de sabedoria ou pelo exacerbado ventriloguismo, ou pelas ervas daninhas no enganoso coração. A intensidade e verdade estão na especificidade de se manifestar a cada um de modo inconfundível, especial, íntimo, único. Soberano. O mesmo. Sempre.

Leve-me até a porta esta noite. A porta que vai para 40, a porta que vai a 215, à porta que cabe-nos o futuro. Permita-me.

Um móvel. Uma parede. Fotos. Enrugada pele. Uma vida.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

entrefolhas


foto: Asian_autumn_Stock-xchng

Um terremoto de 4,8 graus na escala Richter atingiu nesta terça-feira (1º/2) a província de Yunnan. China impulsiona produção de energia eólica mundial. China um dos maiores consumidores de mercados industriais e um dos maiores exportadores de produtos manufaturados. Esqueça o pastel e os tecidos, eles vão desde as minas até a alta tecnologia sobre sua mesa, dentro do seu bolso. Grande poluidor, assume compromisso em reduzir emissões. Paradoxo do mercado mundial, o país da grande muralha dá fôlego ao setor de celulose, mas exporta papel de maneira anti-competitiva no mercado mundial. As principais exportações do Brasil à China são commodities - minério de ferro, soja e petróleo bruto. No total, as matérias-primas formam 84% das exportações do Brasil em 2010, ante 79% no ano anterior. O Brasil importa de lá vários produtos manufaturados de alto padrão: os três principais foram televisões, telas LCD e telefones. Brasil se mobiliza, há barulho em Brasília, para alcançar entendimentos comerciais. Custo mundial de alimentos cresce. Crise econômica europeia mantém o estado de alerta no mundo financeiro. Qual será o paradeiro de Portugal, do Euro? Ventos de 300 km na Austrália, nevasca nos EUA, Brasil escorre em chuvas, lixo, irresponsabilidade e sol escaldante. A situação preocupa aqui, ali e em todos os lugares: no Egito (além das agressões a populares, entrevistas proibidas, repórteres e fotógrafos agredidos; conflito pode gerar impactos indesejáveis no mercado petrolífero), no Iêmen e no hímen rompido da moralidade humana. Os noticiários se renovam do mesmo. Every soul need a savior.



Ó minha casa, minha vida? Cama quente. Telhado sem fresta. Geladeira cheia. Armários sem baratas. Hospital vazio. Quem vai querer?


entrefolhas surge um novo olhar.

O que reflete? O que refrata?

domingo, 30 de janeiro de 2011

prenúncio



Prenúncio do nada algo é. Soberbo em sua profundidade o pé chantageia o corpo. A cabeça o mete na lama. Unidos, os pés se lançam, imundos sobre a brasa. Purificação. A cabeça perde a ilusão de controle. Diálogo. Liberdade. A língua se dobra, o corpo se rende. Tralhas e trilhas pelo chão reverberam o sentimento que outrora parecia natimorto.


O ímpeto. Ante a textura de um sentimento. Esperança. A sintonia, mesmo distante. Sonhos? Ainda que imperceptível. Sintomas. Os planos, projeções, degustação. Compreensão. Frustração e tantos ão, ao... Tempo. Prenúncio. Aqui.

Os telejornais continuam a embrulhar peixes, molhados. As assessorias disparam pela janela a embalagem de um produto que nem mesmo ainda conseguiu-se produzir. E o público se delicia de fastfood e ilusões. Cada um com o tamanho que lhe fere o cancanhar. Circuito fechado.


A suave brisa envolve o corpo. O espirro. Reação natural. O gozo. A lua fisga os olhos em mais um espetáculo no céu. Uma lástima anuncia tremores na terra enganosa, a qual apenas Deus conhece. Comer e suar, é só começar. O asfalto. O circuito fechado. A ladeira. O cotidiano. Assistindo enquanto a corda estica. Pirilampo à cabeceira, intermitente lembrança. Rosas regadas a lágrimas. Adubadas em esperança. Florescem sob o sol forte. Memórias intermitentes brilham na noite. Reflexão de sonhos, refração da realidade. Unhas escondem o sangue e a terra. Os olhos, em silêncio, escondem palavras. Comunicam. Soterram.


As trêmulas mãos decidem entrar na briga. Com as aliadas unhas arranham o corpo, retiram cascas. Agarram o pescoço, quase arrancam a jugular. As ideias salivam ao canto da boca. A perseverança mereja aos olhos. O cérebro desliga as comunicações. A luz retorna. O humano é artifício, a loucura plena sanidade. Salvação.


onde vamos hoje.

Caça

palavras

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

da pé?



Cortou o dedo no extrator de grampos. Tentava ajeitar a lente de contato. Cego. Sua herança, um deslocado. Pé de abacate. Ele nem come. Vitamina. Da dor de seu corte não conseguia mais produzir. Resgatar o passado ou partir o futuro? Parir. O passado é o presente e o futuro uma possibilidade. Pessoas vivem da possibilidade. O produto antes de sair da embalagem. Mais cor, cheiro e expectativa de sabor. Data de validade.


ok. Esperava mais dos Espiões. A misteriosa chama ainda jaz à cabeceira. Um novo bonassi entrou na geladeira. Novamente a cova e seus leões. Cansado: o melhor estágio para se estar entre os homens. Ciclos reiniciam. Na verdade, estão completos. Algo desponta. Algo dobra, sobra e se mantém; deslocado. Intocado.


Único não quer dizer sozinho. Especial não siginifica ser melhor do que algo.

Complexo não é difícil. Fácil ainda pode ser intenso. Denso, tenso. Tenro.

Try a litle tenderness, love me tender and Sway







decifra-me e te pago o plágio à luz de velas.


Cheiro de álcool na ferida. É o ardor de um novo dia.


“Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna” Judas 1: 21


estou aqui

.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

vista




As quinas do cotidiano são interessantes pontos de observação. Oportunidades.


Cabelos, pele, lábios, gesto involuntário com a boca. Os olhos. Ela.


Ele chorou. A lágrima suicida despencou como uma pétala. Linda. Ele provou seu sabor. Apanhou uma formiga que passava no momento e a mergulhou na gota. Queria que ela sentisse.


Perseguido. “Minha percepção está corrompida. A boca. O sorriso me espreita até nos confins. O queixo. Devo odiar, mas sem degenerar-me. Mas o ódio em nós é câncer”.


Cativo. "Onde vou também vai minha mente. Construo palavras que agradam a muitos, mas quando sou eu a maioria não entende". Fazemos alianças para quebrá-las. De um modo ou de outro.


Ele é impelido a deixar de acreditar em algo que lhe é como objetivo humano de vida. Ela está cada hora num corpo. Agora chora. Partida. Rompimento ou espera? Sorri monalisa ao ser observada. Vai embora como todas as outras. Voltam as lágrimas e surge com a resposta novas perguntas. Era espera. Pra quê, por quem?


Travesseiro engano. Feito de sonhos. O suor das horas, o atrito da borracha com o concreto; declaração. Torre de Marfim, olhos de ressaca, luz do sol reflete à íris.


Tudo à vista. Olhos. Bolsos. Costumeiras decisões. Ele sobrevoa calmamente as interpretações.


néctar

Comunicação - Responsabilidade Social


imagem: net

Papel da Comunicação nos Programas de Responsabilidade Social


Cenário:


Diante do crescente processo de urbanização, com a estimativa de que até 2050, a população mundial atingirá 9 bilhões de pessoas, das quais 2/3 estarão em aglomerados urbanos, e do aumento das emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE); torna-se fundamental efetivar práticas que garantam a sustentabilidade aos processos industriais, bem como as ações de Responsabilidade Social.


Dentre as principais demandas por projetos sociais no país estão:

Educação – mais fácil de investir. Entretanto, retorno de longo prazo.

Saneamento – mais burocrático e mais necessário

Habitação – mais recorrente


Desenvolvimento Sustentável, Qualidade de Vida e Responsabilidade Social são muito mais do que produtos de discursos corporativos para a manutenção da imagem das empresas. Trata-se de valores necessários para a verdadeira evolução humana.


Comunicação com foco na transformação


As empresas precisam trabalhar com a produção de consciência crítica internamente e externamente. A Responsabilidade Social precisa ser um valor interiorizado, uma convicção que gere como frutos as ações que beneficiam as comunidades.


As políticas de posicionamento, doação e patrocínio devem estar alinhadas às diretrizes e cultura da empresa (marca). Os projetos devem priorizar mais o benefício social (efetivos) e menos a propaganda da marca. A valorização da imagem da Empresa é consequência natural de práticas consolidadas.


Recordando a Teoria Funcionalista da Comunicação, onde as causas e os efeitos são considerados pano de fundo das discussões, refletindo a respeito da função; entende-se que a comunicação pode ser compreendida como o sistema nervoso social, que com seu fluxo interfere na causa e efeito das relações humanas. Desse modo, a comunicação dos trabalhos sociais realizados pela empresa deve transcender a própria ação, pois precisa agregar valor.


As práticas de comunicação devem estabelecer um processo educacional participativo, integrado à diversidade cultural das comunidades, possibilitando melhoria da qualidade de vida e transformação da percepção dos moradores em relação à empresa.


A Comunicação Corporativa é responsável por promover a re-significação de determinados conceitos das comunidades em relação à Empresa. Para isso, o processo de comunicação deve ser primariamente objetivo, seja nas ações em imprensa, ou material institucional (Mídias Sociais, House Organ, site e folhetos). A efetividade da re-significação está em ser menos propagandístico e mais transformador; trabalhando os conceitos de desenvolvimento, responsabilidade e ações da iniciativa privada, bem como se posicionando sobre assuntos polêmicos e sobre o contexto regional.


A imprensa tem realizado coberturas superficiais e cansativas a respeito de temas como biodiversidade e responsabilidade social. As matérias que não são pura propaganda amparam-se em números institucionais ou disseminam estatísticas e posicionamentos xiitas. Para mudar este cenário, e promover análises mais profundas, as áreas de Comunicação Corporativa devem enriquecer os discursos com ações e resultados efetivos.


Além das ferramentas tradicionais de comunicação, é vital para a sustentabilidade do discurso empresarial a avaliação e criteriosa inserção nas novas mídias e redes sociais. A manutenção do relacionamento com os stakeholders precisa se modernizar e tornar-se cada vez mais transparente, adequando a linguagem e ferramenta utilizadas estrategicamente.


Cada empregado é um multiplicador da cultura organizacional. Portanto, é fundamental que seja alinhado o discurso do corpo gerencial da empresa em relação às praticas de Responsabilidade Social desenvolvidas pela organização e reforçadas com os demais empregados.


As bases do relacionamento da comunicação com todos os seus públicos devem ter foco em Educação, Credibilidade, Relevância e Significado.


Educação – promover re-significação de conceitos e valores. (Consciência Crítica, Saúde, Integridade moral, Conservação da natureza, Desenvolvimento sustentável, responsabilidade e ações da iniciativa privada)


Credibilidade – ser objetivo e verdadeiro ao informar. Deixar claro os objetivos da empresa. Menos propaganda, mais ação. Integridade e posicionamento a respeito de temas polêmicos referentes às demandas públicas e às atividades da Empresa e do setor. (violência, saneamento básico, educação, emprego e renda / aspectos e impactos socioambientais).


Relevância – Evidenciar a importância da integração entre o público e o privado para o bem comum. (O porta-voz e o responsável por Relações Institucionais devem ser éticos, transparentes e presentes. Nas ações possíveis, intensificar a presença dos gestores nas ações de responsabilidade social e envolver o público interno das empresas).


Significado – Potencializar métodos e capacidades em comunicar boas práticas. Refletir possibilidades de evoluir e efetivar a Responsabilidade Social como valor. O sucesso das organizações depende do relacionamento entre as necessidades próprias e as necessidades de seu público. (Identificar demandas regionais por informação e por ações socioambientais.


A elaboração do Plano de Comunicação deve fazer com que o estético (imagem) comprove o discurso e valores da Empresa de forma clara. Ele deve causar “encantamento” e “sedução” pela transparência do posicionamento da empresa.


Dentre os passos básicos para a construção de um Plano de Comunicação voltado para a responsabilidade social e sustentabilidade estão: entender a cultura da empresa, definir objetivos específicos da ação, criar objetivos para a comunicação, identificar barreiras e facilidades, conhecer público alvo, determinar mídia e recursos a serem utilizados, determinar mensagens e linguagem, implementar e monitorar o progresso das ações, buscar feedback, avaliar o processo e identificar melhorias.


...

domingo, 16 de janeiro de 2011

assessoria de imprensa


crédito imagem: manipimagens-1

assessoria de imprensa – A relevância crescente

Palavras soltas de 2008 - cuidado com a cabeça de papelão


É fundamental andar por trilhas. Os processos de comunicação não podem estar engessados em trilhos. A técnica deve permitir a flexibilidade no desempenho das atividades de Assessoria de Imprensa.


  • Entender a essência do relacionamento entre assessorado e imprensa

  • Compreender a força e o papel da empresa na sociedade (sistema nervoso social). Nos últimos anos, a confiabilidade da imprensa tem crescido e as empresas estão cada vez menos confiáveis perante o público.

  • Utilizar os resultados e o conhecimento técnico para construir argumentos

  • Para o trabalho de assessoria fluir é essencial: Argumento, relacionamento com a imprensa e o acesso às fontes.


O Assessor de Imprensa enfrenta constantes atualizações de sua atribuição em função do mercado midiático. Atualmente, ele muitas vezes faz o trabalho do repórter. Com isso, buca garantir mais apreço à informação da empresa. Mas muita vezes erra a mão em pesar em tons publicitários.


É fundamental ser claro, descritivo. Não podemos incorporar o discurso da empresa ao enviar informações para informar o público. A Agenda atual repousa sobre o meio ambiente. Toda empresa que envolve o meio ambiente em suas atividades deve redobrar a atenção sobre o assunto e como a imprensa tem conduzido o discurso.


O espaço em centimetragem só tem relevância se for acompanhado de uma análise qualitativa. A Análise Qualitativa de Clipping permite a percepção de como a empresa é representada pela imprensa. Para realmente conhecer como a empresa é percebida pela sociedade os meios indicados são:

Pesquisa de Imagem (Instituto de Pesquisa)

Análise de Imagem

Auditoria de Imprensa (Instituto de Pesquisa)


nota

  • Reforçar contato com o editor (não ficar nas mãos do repórter)

  • Documentar as solicitações, principalmente as de última hora. Sempre se posicionar. Transparência.

  • Atentar para as novas mídias. Não se apoiar nelas e nem as ignorar (blogs site, de relacionamento)

  • Após a intensificação do relacionamento com a imprensa internacional, podemos estudar o acompanhamento e as ações em mídias novas e alternativas. Estudos indicam que a quebra de reputação das empresas virá pela mídia eletrônica. Web 2.0, You Tube, Twitter, Blog especializados e Orkut.

  • Produzir paper de posicionamento sobre os principais assuntos procurados pela imprensa. Dessa forma teríamos um plano de contingência em caso do Diretor-presidente não dar entrevista.

  • Balizar a análise de Clipping e as atividades de assessoria de imprensa com a Missão, Política e negócio da empresa.

  • Diante de grandes temas e acontecimentos, implantar o Q&A (Questions and Answers) – principais perguntas e respostas em tópicos sobre o tema; Key messages – Síntese do assunto em poucas linhas; Warm up – preparação do assessorado antes da entrevista.

  • Elaborar um banco de imagens online (ftp) para imprensa utilizar (link nos releases)

  • Manter banco de imagens digitais (mini DV) para equipes de TV

  • Orçar e planejar uma Press trip os veículos


Criar o Manual de Assessoria de Imprensa que contemplaria:

  1. Relacionamento com a Imprensa

    1. Clipping e Análise de Clipping

    2. Análise de Mídia / Planejamento de Divulgação

    3. Entrevistas (Presenciais, telefone e coletivas)

  2. Gestão de Crise

    1. Procedimento de gestão de crise

    2. Cartilha para comitê e principais gestores / Principais contatos

    3. Relatório de Casos Polêmicos e Confidenciais

  3. Mensuração de resultados das atividades de Assessoria de Imprensa (inclusive em redes sociais)


Filmes para adquirir: O Jornal / A Rainha

Mais uma vez, cuidado com a cabeça de papelão