terça-feira, 26 de abril de 2011
à mesa?
Meu pêssego. Meu plágio.
Olhar para frente. Receber golpes do alto.
Chuva. Caramujo flor às Canelas. Cascas soltas. Cheiro.
Pó sobre o doce arroz; atroz lembrança. Gelada
Nome reluz. Mensagem que invade
Face que me brilha
Deus me fala por um menino
Socorre-me do soturno pensamento
raspas de limão
fisga-me com a fascinação dos tempos
caminho por vielas entre becos naturais, trilhas urbanas
flores na salada
textura e ternura
maracujá na carne
uvas esmagadas no copo
o corpo meio amargo ao chocolate
passocomunicacao.blogspot.com
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sexta-feira, 18 de março de 2011
entre.
Entremeio a variedade de discursos, interpretações de ideias e relatos de acontecimentos, sempre existem aqueles que fazem jus à finalidade de sua produção. Encontrá-los é um desafio cada vez maior. Relatos. O umbigo fala. Todos. Corrompemos o bom silêncio. Tornamos ébrias as palavras. O clichê é verdadeiro. Os questionamentos movimentam a sociedade, aperfeiçoa. Questionar é inquietar-se, manter acesa a chama. Qual o combustível? Há fogo em sarça que não se consome. Eterno.
Entre tremores, temores e reflexões. Rosas e algodão. A espinha dorsal entremeia algo. Ser tocado pela leveza dos significados, significantes e coisas. Independente das pessoas e das lagartas. Embora muitas vezes a razão seja um pingente utilizado ao pescoço e visualizado por nós pelo espelho, hoje um salto de roupa na piscina é o suspiro da sanidade. “A Roseira já deu rosa”.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Filhos da pauta
Ambiente de esperança. De calor e intenso frio, onde as utópicas miragens fritam os corações. Lugar de disciplina, lugar de passagem. Um deserto com janelas para o jardim. Flores. No nascimento. Flores. Na mudança. Flores. Na esperança. Flores. Na morte. Flores são pétalas e espinhos.
Passageiro e eterno se divergem, alternam-se em re-significação. A linguagem prende, expande; é uma bússola cega guiada pelo ego. A comunicação e sua quitanda no comércio das ilusões. Controle e consumo. Poder. Reverberar para confundir e estabelecer novos valores, verdades. Sonhos e necessidade.
O desafio falido de comunicar e sobrepor um argumento. A ânsia natimorta de humanamente eternizar uma mensagem. “O meio é a mensagem”. “O diabo é o sol no coração dos homens. Somos hipócritas e intolerantes, salvos pela inocência que nos resta”. Transformação de dados. Discursos como dardos lançados sem alvo.
Não há papel suficiente. Há papéis por demasia e uma ilusão de insuficiência. Há o estouro no consumo. Arruaça informacional segue o limiar das detentoras de influência. Ideias frívolas por um egoísmo besta. As palavras caem pelo canto da boca como farelo. Conteúdo. Confusões. Informações. Conexões. Distrações. A terceira margem do rio. O sol no coração dos homens by SOD. Tentar e tentativas. Tentações. A crise de identidade no turbilhão da comunicação desnorteia o indivíduo em meio a um campo magnetizado pela linguagem e seu uso. A linguagem não como forma de orientação e integração, mas de controle. Significação.
Cabelos brancos já disseram que todo lado tem seu lado. Sorrisos do ópio a reluzir ideias. Presos em nossa ideia de liberdade. O idolatrado Bacon grita da geladeira que Saber é poder. Saber é estar preso. O poder de estar angustiado. Ruínas da humanidade.
Somos o canal que transforma a mensagem. O nome científico deste canal é Telephonos wireless sem fios. O que entra pelos ouvidos, é captado pelos olhos ou sentido pelos outros sentidos é diferente da interpretação criada no cérebro. É diferente da mensagem criada a partir da interpretação. A mensagem que sai pelos lábios, ou que de outra forma o corpo emite, é ainda mais diferente. A indústria cultural e seu frasco de dipirona e cafeína. A dependência a coisas erradas. A mensagem de Cristo é acorrentada por nós sob argumentos e discursos ruidosos, no melhor estilo do Telephonos wireless sem fios. O problema, ou solução, é quando esse canal se desgasta, apresenta defeito. Cabeça de papelão.
Óculo negro espreita os segundos. Ósculo pífio com o profano banhado pela vergonha. O fúnebre ciclo da carne podre. Destituir-se, livrar-se do arcaico, retirar o pó da soberba, alcançar a redenção, jorrar arrependimento e reproduzir vida. Óculo espreita a luz enquanto mais uma vez na cruz se limpa no sangue. O diferente nos cativa, o perigo nos atrai, mas a proteção vem daquele no qual se excede e transcende a sabedoria humana, pois Ele é o ser onde toda a sabedoria e amor são em plenitude. Somos migalhas. Olheiras se transformam em item de currículo. Vaga.
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sábado, 19 de fevereiro de 2011
~a
Escrúpulos: Frutos podres ao chão de uma árvore de raízes expostas; ressequidas. Esquecidas. São as tribos. As tripas de nosso egoísmo emanam a canção do controle, das decisões; e a consequência desce como chuva. "Preciso receber esperança na veia. Preciso fechar os olhos e ainda sonhar".
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
abraça
foto; Felix Lima - SP
ouça:
São muitas as palavras. Faltam-nos leitores. Estão escassas as mentes disponíveis ao raciocínio mais intenso. Elas estão sobrecarregadas. O fôlego para mergulhos profundos está comprometido. O corpo aguenta, mas há cansaço. Desde as madornas até a enxurrada de gás carbônico, o corpo se debate em realidade. Ritmo. Não somos heróis, mas somos faíscas da esperança em reluz algo maior, algo perfeito. Entretanto, nos deliciamos com a leveza de viver, nos lambuzamos com o ópio do presente, com o conto do futuro, a lábil língua incendeia o passado. Tratamos o que é passageiro como eterno e o que é eterno como fábula, pílula de ânimo. Incomoda-nos algo que esteja além de nosso poder de raciocínio. Erguemos argumentos para tapar nossa ineficiência em realizar, entender, comunicar, amar, acreditar. Entretanto, quanto mais alto, mais alto há para se estar. Possuímos brilho e capacidade de transformação. Humanos. Citações e paráfrases. Cada um que rumine pra si. Mas o alimento tem de entrar. Jardim. Páginas policiais, suor, sangue, promessas, luzes e sons, calor, chuva, sensações emoções, sentidos, inocência, crueldade, sobrevivência, poda, rega, fertilização, necessidade e sonho; crianças. Salvação.
Com tanta interpretação e percepção sobre os fatos. Nos distanciamos muitas vezes da premissa de comunicar o fato contaminando-o o mínimo possível. Ao falar, reescrevemos a Bíblia (nos afastando da mensagem simples e pura), estabelecemos nova constituição (permitindo cada vez mais atrocidades e irresponsabilidades), e fazemos do telefone sem fio nosso manual de disseminação e reformulação de conceitos [enfatizamos mas não inventamos (?) ]. Os clichês despencam do cordel, seja nas empresas, nas famílias ou em redes sociais. A culpa é da comunicação. A culpa é do oxigênio. O problema está no que precede e no que sucede a mensagem. That’s life, como diria Blue Eyes.
Certa razão na loucura. Sanidade é para os loucos. Num terreno baldio, em banheiros químicos, dentro de vagões de um trem que já parte, nossas ideias estouram à lucidez. Falar. Conhecer. Manifestar. Saber. Propósito. Redenção. Salvação.
“O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol”. Eclesiastes 1:9
Se todas as possibilidades na ordem e relação das forças já não estivessem esgotadas, não teria passado ainda nenhuma infinidade. Justamente porque isto tem de ser, não há mais nenhuma possibilidade nova e é necessário que tudo já tenha estado aí, inúmeras vezes. (Friedrich Wilhelm Nietzsche).
“De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem”. Ec 12:13
sábado, 5 de fevereiro de 2011
rosas
Um móvel. Uma parede. Fotos. Tempos.
Tudo aponta para a perfeição de Deus. Seja a fragmentada linha reta de Pessoa. Seja o distúrbio, sob sol a pino, do jovem Wilhelm. Importa que, seja onde for, em templos ou praças; em quartos, lençóis suados ou piso ensanguentado, Uno senhor, Uno intelecto, Uno propósito, manifestação trina. Além do cérebro e suas virtudes. Creia.
Rosa Vermelha escura, rosa vermelha matizada, rosa chá, rosa honora (venha conhecê-las). Aceite o desafio da perseverança. Diversidade. O tamanho do sonho. Na prateleira de uma padaria ou em lençóis de uma queen. Npk 10 10 10. Sol, terra, água e espectador. Jardim 2.0 - interatividade. Espinhos no café. Há fé. Temer o que se deve e nada além disso. A esperança, a poda. Ir além da capa. Com o fôlego certo, ir além das palavras. Não se convencer pelas palavras de sabedoria ou pelo exacerbado ventriloguismo, ou pelas ervas daninhas no enganoso coração. A intensidade e verdade estão na especificidade de se manifestar a cada um de modo inconfundível, especial, íntimo, único. Soberano. O mesmo. Sempre.
Leve-me até a porta esta noite. A porta que vai para 40, a porta que vai a 215, à porta que cabe-nos o futuro. Permita-me.
Um móvel. Uma parede. Fotos. Enrugada pele. Uma vida.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
entrefolhas
Ó minha casa, minha vida? Cama quente. Telhado sem fresta. Geladeira cheia. Armários sem baratas. Hospital vazio. Quem vai querer?
domingo, 30 de janeiro de 2011
prenúncio
Prenúncio do nada algo é. Soberbo em sua profundidade o pé chantageia o corpo. A cabeça o mete na lama. Unidos, os pés se lançam, imundos sobre a brasa. Purificação. A cabeça perde a ilusão de controle. Diálogo. Liberdade. A língua se dobra, o corpo se rende. Tralhas e trilhas pelo chão reverberam o sentimento que outrora parecia natimorto.
O ímpeto. Ante a textura de um sentimento. Esperança. A sintonia, mesmo distante. Sonhos? Ainda que imperceptível. Sintomas. Os planos, projeções, degustação. Compreensão. Frustração e tantos ão, ao... Tempo. Prenúncio. Aqui.
Os telejornais continuam a embrulhar peixes, molhados. As assessorias disparam pela janela a embalagem de um produto que nem mesmo ainda conseguiu-se produzir. E o público se delicia de fastfood e ilusões. Cada um com o tamanho que lhe fere o cancanhar. Circuito fechado.
A suave brisa envolve o corpo. O espirro. Reação natural. O gozo. A lua fisga os olhos em mais um espetáculo no céu. Uma lástima anuncia tremores na terra enganosa, a qual apenas Deus conhece. Comer e suar, é só começar. O asfalto. O circuito fechado. A ladeira. O cotidiano. Assistindo enquanto a corda estica. Pirilampo à cabeceira, intermitente lembrança. Rosas regadas a lágrimas. Adubadas em esperança. Florescem sob o sol forte. Memórias intermitentes brilham na noite. Reflexão de sonhos, refração da realidade. Unhas escondem o sangue e a terra. Os olhos, em silêncio, escondem palavras. Comunicam. Soterram.
As trêmulas mãos decidem entrar na briga. Com as aliadas unhas arranham o corpo, retiram cascas. Agarram o pescoço, quase arrancam a jugular. As ideias salivam ao canto da boca. A perseverança mereja aos olhos. O cérebro desliga as comunicações. A luz retorna. O humano é artifício, a loucura plena sanidade. Salvação.
onde vamos hoje.
Caça
palavras
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
da pé?
Cortou o dedo no extrator de grampos. Tentava ajeitar a lente de contato. Cego. Sua herança, um deslocado. Pé de abacate. Ele nem come. Vitamina. Da dor de seu corte não conseguia mais produzir. Resgatar o passado ou partir o futuro? Parir. O passado é o presente e o futuro uma possibilidade. Pessoas vivem da possibilidade. O produto antes de sair da embalagem. Mais cor, cheiro e expectativa de sabor. Data de validade.
ok. Esperava mais dos Espiões. A misteriosa chama ainda jaz à cabeceira. Um novo bonassi entrou na geladeira. Novamente a cova e seus leões. Cansado: o melhor estágio para se estar entre os homens. Ciclos reiniciam. Na verdade, estão completos. Algo desponta. Algo dobra, sobra e se mantém; deslocado. Intocado.
Único não quer dizer sozinho. Especial não siginifica ser melhor do que algo.
Complexo não é difícil. Fácil ainda pode ser intenso. Denso, tenso. Tenro.
Try a litle tenderness, love me tender and Sway
decifra-me e te pago o plágio à luz de velas.
Cheiro de álcool na ferida. É o ardor de um novo dia.
“Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna” Judas 1: 21
estou aqui
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
vista
As quinas do cotidiano são interessantes pontos de observação. Oportunidades.
Cabelos, pele, lábios, gesto involuntário com a boca. Os olhos. Ela.
Ele chorou. A lágrima suicida despencou como uma pétala. Linda. Ele provou seu sabor. Apanhou uma formiga que passava no momento e a mergulhou na gota. Queria que ela sentisse.
Perseguido. “Minha percepção está corrompida. A boca. O sorriso me espreita até nos confins. O queixo. Devo odiar, mas sem degenerar-me. Mas o ódio em nós é câncer”.
Cativo. "Onde vou também vai minha mente. Construo palavras que agradam a muitos, mas quando sou eu a maioria não entende". Fazemos alianças para quebrá-las. De um modo ou de outro.
Ele é impelido a deixar de acreditar em algo que lhe é como objetivo humano de vida. Ela está cada hora num corpo. Agora chora. Partida. Rompimento ou espera? Sorri monalisa ao ser observada. Vai embora como todas as outras. Voltam as lágrimas e surge com a resposta novas perguntas. Era espera. Pra quê, por quem?
Travesseiro engano. Feito de sonhos. O suor das horas, o atrito da borracha com o concreto; declaração. Torre de Marfim, olhos de ressaca, luz do sol reflete à íris.
Tudo à vista. Olhos. Bolsos. Costumeiras decisões. Ele sobrevoa calmamente as interpretações.
néctar
Comunicação - Responsabilidade Social
imagem: net
Papel da Comunicação nos Programas de Responsabilidade Social
Cenário:
Diante do crescente processo de urbanização, com a estimativa de que até 2050, a população mundial atingirá 9 bilhões de pessoas, das quais 2/3 estarão em aglomerados urbanos, e do aumento das emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE); torna-se fundamental efetivar práticas que garantam a sustentabilidade aos processos industriais, bem como as ações de Responsabilidade Social.
Dentre as principais demandas por projetos sociais no país estão:
Educação – mais fácil de investir. Entretanto, retorno de longo prazo.
Saneamento – mais burocrático e mais necessário
Habitação – mais recorrente
Desenvolvimento Sustentável, Qualidade de Vida e Responsabilidade Social são muito mais do que produtos de discursos corporativos para a manutenção da imagem das empresas. Trata-se de valores necessários para a verdadeira evolução humana.
Comunicação com foco na transformação
As empresas precisam trabalhar com a produção de consciência crítica internamente e externamente. A Responsabilidade Social precisa ser um valor interiorizado, uma convicção que gere como frutos as ações que beneficiam as comunidades.
As políticas de posicionamento, doação e patrocínio devem estar alinhadas às diretrizes e cultura da empresa (marca). Os projetos devem priorizar mais o benefício social (efetivos) e menos a propaganda da marca. A valorização da imagem da Empresa é consequência natural de práticas consolidadas.
Recordando a Teoria Funcionalista da Comunicação, onde as causas e os efeitos são considerados pano de fundo das discussões, refletindo a respeito da função; entende-se que a comunicação pode ser compreendida como o sistema nervoso social, que com seu fluxo interfere na causa e efeito das relações humanas. Desse modo, a comunicação dos trabalhos sociais realizados pela empresa deve transcender a própria ação, pois precisa agregar valor.
As práticas de comunicação devem estabelecer um processo educacional participativo, integrado à diversidade cultural das comunidades, possibilitando melhoria da qualidade de vida e transformação da percepção dos moradores em relação à empresa.
A Comunicação Corporativa é responsável por promover a re-significação de determinados conceitos das comunidades em relação à Empresa. Para isso, o processo de comunicação deve ser primariamente objetivo, seja nas ações em imprensa, ou material institucional (Mídias Sociais, House Organ, site e folhetos). A efetividade da re-significação está em ser menos propagandístico e mais transformador; trabalhando os conceitos de desenvolvimento, responsabilidade e ações da iniciativa privada, bem como se posicionando sobre assuntos polêmicos e sobre o contexto regional.
A imprensa tem realizado coberturas superficiais e cansativas a respeito de temas como biodiversidade e responsabilidade social. As matérias que não são pura propaganda amparam-se em números institucionais ou disseminam estatísticas e posicionamentos xiitas. Para mudar este cenário, e promover análises mais profundas, as áreas de Comunicação Corporativa devem enriquecer os discursos com ações e resultados efetivos.
Além das ferramentas tradicionais de comunicação, é vital para a sustentabilidade do discurso empresarial a avaliação e criteriosa inserção nas novas mídias e redes sociais. A manutenção do relacionamento com os stakeholders precisa se modernizar e tornar-se cada vez mais transparente, adequando a linguagem e ferramenta utilizadas estrategicamente.
Cada empregado é um multiplicador da cultura organizacional. Portanto, é fundamental que seja alinhado o discurso do corpo gerencial da empresa em relação às praticas de Responsabilidade Social desenvolvidas pela organização e reforçadas com os demais empregados.
As bases do relacionamento da comunicação com todos os seus públicos devem ter foco em Educação, Credibilidade, Relevância e Significado.
Educação – promover re-significação de conceitos e valores. (Consciência Crítica, Saúde, Integridade moral, Conservação da natureza, Desenvolvimento sustentável, responsabilidade e ações da iniciativa privada)
Credibilidade – ser objetivo e verdadeiro ao informar. Deixar claro os objetivos da empresa. Menos propaganda, mais ação. Integridade e posicionamento a respeito de temas polêmicos referentes às demandas públicas e às atividades da Empresa e do setor. (violência, saneamento básico, educação, emprego e renda / aspectos e impactos socioambientais).
Relevância – Evidenciar a importância da integração entre o público e o privado para o bem comum. (O porta-voz e o responsável por Relações Institucionais devem ser éticos, transparentes e presentes. Nas ações possíveis, intensificar a presença dos gestores nas ações de responsabilidade social e envolver o público interno das empresas).
Significado – Potencializar métodos e capacidades em comunicar boas práticas. Refletir possibilidades de evoluir e efetivar a Responsabilidade Social como valor. O sucesso das organizações depende do relacionamento entre as necessidades próprias e as necessidades de seu público. (Identificar demandas regionais por informação e por ações socioambientais.
A elaboração do Plano de Comunicação deve fazer com que o estético (imagem) comprove o discurso e valores da Empresa de forma clara. Ele deve causar “encantamento” e “sedução” pela transparência do posicionamento da empresa.
Dentre os passos básicos para a construção de um Plano de Comunicação voltado para a responsabilidade social e sustentabilidade estão: entender a cultura da empresa, definir objetivos específicos da ação, criar objetivos para a comunicação, identificar barreiras e facilidades, conhecer público alvo, determinar mídia e recursos a serem utilizados, determinar mensagens e linguagem, implementar e monitorar o progresso das ações, buscar feedback, avaliar o processo e identificar melhorias.
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domingo, 16 de janeiro de 2011
assessoria de imprensa
Palavras soltas de 2008 - cuidado com a cabeça de papelão
É fundamental andar por trilhas. Os processos de comunicação não podem estar engessados em trilhos. A técnica deve permitir a flexibilidade no desempenho das atividades de Assessoria de Imprensa.
Entender a essência do relacionamento entre assessorado e imprensa
Compreender a força e o papel da empresa na sociedade (sistema nervoso social). Nos últimos anos, a confiabilidade da imprensa tem crescido e as empresas estão cada vez menos confiáveis perante o público.
Utilizar os resultados e o conhecimento técnico para construir argumentos
Para o trabalho de assessoria fluir é essencial: Argumento, relacionamento com a imprensa e o acesso às fontes.
O Assessor de Imprensa enfrenta constantes atualizações de sua atribuição em função do mercado midiático. Atualmente, ele muitas vezes faz o trabalho do repórter. Com isso, buca garantir mais apreço à informação da empresa. Mas muita vezes erra a mão em pesar em tons publicitários.
É fundamental ser claro, descritivo. Não podemos incorporar o discurso da empresa ao enviar informações para informar o público. A Agenda atual repousa sobre o meio ambiente. Toda empresa que envolve o meio ambiente em suas atividades deve redobrar a atenção sobre o assunto e como a imprensa tem conduzido o discurso.
O espaço em centimetragem só tem relevância se for acompanhado de uma análise qualitativa. A Análise Qualitativa de Clipping permite a percepção de como a empresa é representada pela imprensa. Para realmente conhecer como a empresa é percebida pela sociedade os meios indicados são:
Pesquisa de Imagem (Instituto de Pesquisa)
Análise de Imagem
Auditoria de Imprensa (Instituto de Pesquisa)
nota
Reforçar contato com o editor (não ficar nas mãos do repórter)
Documentar as solicitações, principalmente as de última hora. Sempre se posicionar. Transparência.
Atentar para as novas mídias. Não se apoiar nelas e nem as ignorar (blogs site, de relacionamento)
Após a intensificação do relacionamento com a imprensa internacional, podemos estudar o acompanhamento e as ações em mídias novas e alternativas. Estudos indicam que a quebra de reputação das empresas virá pela mídia eletrônica. Web 2.0, You Tube, Twitter, Blog especializados e Orkut.
Produzir paper de posicionamento sobre os principais assuntos procurados pela imprensa. Dessa forma teríamos um plano de contingência em caso do Diretor-presidente não dar entrevista.
Balizar a análise de Clipping e as atividades de assessoria de imprensa com a Missão, Política e negócio da empresa.
Diante de grandes temas e acontecimentos, implantar o Q&A (Questions and Answers) – principais perguntas e respostas em tópicos sobre o tema; Key messages – Síntese do assunto em poucas linhas; Warm up – preparação do assessorado antes da entrevista.
Elaborar um banco de imagens online (ftp) para imprensa utilizar (link nos releases)
Manter banco de imagens digitais (mini DV) para equipes de TV
Orçar e planejar uma Press trip os veículos
Criar o Manual de Assessoria de Imprensa que contemplaria:
Relacionamento com a Imprensa
Clipping e Análise de Clipping
Análise de Mídia / Planejamento de Divulgação
Entrevistas (Presenciais, telefone e coletivas)
Gestão de Crise
Procedimento de gestão de crise
Cartilha para comitê e principais gestores / Principais contatos
Relatório de Casos Polêmicos e Confidenciais
Mensuração de resultados das atividades de Assessoria de Imprensa (inclusive em redes sociais)
Filmes para adquirir: O Jornal / A Rainha
Mais uma vez, cuidado com a cabeça de papelão
sábado, 15 de janeiro de 2011
sábado, 1 de janeiro de 2011
Cílio que cai
Foto do post. CC Tempos Modernos (vale assistir novamente seus filmes)
Chocolate em constante promoção. Ópio emocional. Tratamento paliativo contra o vírus da degeneração emocional que tem causado separações, amarguras, vícios, traições, agressões e desequilíbrio.
Poesia havia se lastrado como uma ilógica esperança aos corações. Era preciso matar os poetas. No registro da existência, apenas um ressuscitou, alguns sumiram vivos, outros sucumbiram às pedras. Mas aqui lembro-me de uma vila esférica, em algum lugar quente, onde chovia morno e adocicado.
As poesias foram queimadas. Os livros tiveram suas páginas rasgadas, mas as capas mantidas à estante. Todo papel fabricado recebia um número de série; quem comprava registrava-o em seu nome. Pouquíssimos podiam ter acesso ao papel; menor quantidade ainda tinha direito a materiais para escrever.
Entretanto, poetas teimavam em pensar e sentir. O profano ato de escrever e bater marreta no concreto ainda persistia. Quando é que isso acaba? A solução foi matar os poetas. Ou qualquer um que não tivesse a cabeça de papelão. No início foi fácil. Foram realizados concursos de literatura. Após o período de inscrição, reunia-se os participantes num galpão, ás 12 horas, sob a telha de amianto e arrancava-se o cérebro de cada um, com ternura.
Depois dos concursos, foi feito um levantamento bibliográfico. Mais cérebros. Frequentadores de bibliotecas. Mais cérebros. Namorados e casados de pouco. Mais cérebros. Locatários de filmes de vanguarda ou clássicos. Mais cérebros. Jardineiros. Mais cérebros. E assim por diante. Corpos e corvos. Uma praia cheia de urubus. O sonhos ensacolados como carniça tremulam na maresia. A tempestade lava da frustração o cílio que cai à esperança.
Os corpos não eram um bom adubo, o odor da queima gerara impacto ambiental na cidade. Havia a possibilidade de inserir a carne na dieta, mas era carne contaminada com poesia. Construiu-se então um super forno que nunca se apagava. Apenas as rosas choravam faltavam-lhe os espinhos. Falta-nos a costela. Era preciso apagar também a memória.
Beiços, testa franzidas e lágrimas não tinham mais o efeito esperado. Uma questão delicada: o que fazer com as crianças? Cangaceiros foram contratados. Eles foram os responsáveis pela escolta até oompaland.
Com o tempo e a intensificação da vacina, as cores perderam sabor, as palavras destituídas das sensações, os olhos apenas registravam o que se mostrava. Os detalhes, as particularidades, apenas poeira no canto da casa.
A vacina alcançara custo elevado. As pessoas comiam cada vez mais chocolate, arranhavam paredes, molhavam travesseiros e entupiam as filas de vacinação em busca de cura. Foi então necessário esvaziar o mundo, mas sem fazer muita sujeira. O nível de consciência alcançara padrões satisfatórios. Muitos seguiam em silêncio para o forno. Uma cena de fotografia intensamente sublime.
Alguns rebeldes foram direcionados para o Hotel Rosebud, quarto 101. Foi adotado um novo vocabulário. Um novo dicionário. Liberdade.
“Preso pelas minhas memórias, efetivo ações de memórias adquiridas e não pelo que sou. Ou sou o que adquiri?”
Algumas pessoas teimavam em buscar os poetas como colibris por flores. Era preciso destruir os jardins.
“Com um pé de algodão se planta o mundo inteiro”. Cada flor 20 sementes. Magnólia. Chance. Perdão. Escolhas e frogs fallen the sky.
Muitas portas arranhadas, pétalas arrancadas. Para uns, a vida é muito curta, para outros muito longa. Tempo e percepção: dois espinhos de uma mesma flor. Nada comprava poesia. Um problema surgiu; as pessoas sonhavam. Uma determinação do governo proibiu as pessoas de dormirem. A secretaria de saúde declarara como prejudicial um período de tempo no qual os pensamentos não podiam ser controlados ou ao menos direcionados. Quem fosse encontrado dormindo era executado. A mulheres receberam tratamento diferencial. Quando encontradas dormindo, eram sedadas e carregadas nos braços até o forno.
Ousadamente, um dos carregadores surtara desviando-se da rota. Depositou a mulher entre folhas e a observou dormir tal como uma flor. Pela manhã, ele preparou o café da manhã, levou até ela e se despediu com um beijo no nariz daquela flor que dormia. Caminhou ele em direção ao forno. Ela acordou em meio a uma jardim com iogurte, cereal e uma flor. Naquele dia, aquele carregador não conseguiu se livrar. O forno estava apagado para ele. Não havia saída para ele. Ele era um pé de algodão agora infestado de lagartas.
Energéticos com café: bebida oficial do governo. Dormir era privilégio de poucos. Dormiam sedados, sob vigilância armada. Ao menor sinal de sonho a execução era aplicada.
Os poucos poetas sabiam que a salvação estava próxima; chegando. Então eles poetavam e eram mortos. Cérebros arrancados, jardins despedaçados, flores concretadas, corpos queimados.
“...não tornará pelo caminho da porta por onde entrou, mas sairá pela que está em frente dele...”
Inscrições eram copiadas nos muros. Pela manhã, os escritores se entregavam. Nada criado era. As palavras usadas como engrenagens. A poesia tornara-se racional. Sem sentimento, sem metalinguagem, metáforas, paráfrases e tantos outros calçados e vestuários. Era preciso acabar com a razão.
O carregador rejeitado pelo forno tornou-se errante. Não compreendia o motivo de no dia de se banhar nas chamas o forno cessara. Coincidências não aconteciam; e nada foi comentado obre o dia de folga do forno. O carregador estava confuso, atordoado por suas memórias e condenado pelas expectativas. Seus pés não paravam. Sua língua queimava bosques antes; agora, nem o fel havia sabor. Em poesia, sem sonhos e sem razão. Mas o processo de acabar com a razão estava com problemas. Foi chamado de Paradoxo China. Algum solitário, cansado por dias a fio confinado em cafeína, ideias e armas, sugeriu que para acabar com a razão era preciso doses cavalares de sonhos e poesia. Ele foi executado da forma mais cruel encontrada. Seu cérebro foi arrancado.
Um decreto estabeleceu limite à criatividade. Uma lei determinou que todos que possuíssem algum tipo de emoção deveria se apresentar em frente ao forno, às 12 horas da última sexta-feira do mês. Alguns não viam razão para isso; entretanto, o movimento de bando para o abate parecia orquestrado. E o fogo ardeu, e a chaminé quase rompeu o céu. O mundo praticamente esvaziado, a contaminação em níveis mais moderados.
O Carregador não foi ao forno. Estava contaminado por demasia para compreender e decidir. Um floco branco num galho chamou-lhe a atenção. Era um pé de algodão. Ele o chamou de Paradoxo da Alvura. Lagartas e alimentavam de suas virtudes, mas não lhe tiravam a vida. A terra continuou girando, a luz desfez as trevas, todo os contaminados desapareceram. Todo os poetas. A elite social e o governo não entenderam. Não havia razão. Apatia controlada de Yusuke. Alguns pensaram que o grande poeta havia retornado. Estes, no dia seguinte estavam no forno. Com o tempo, o forno ficou sem alimento. Uma única e enorme fila foi formada com o mais distintos da sociedade; com todo os ainda vivos. A fila seguia para o forno. Era o ápice da pureza, evolução e descontaminação. O pé de algodão, cerca de 1,87m, balançou ao vento. O Poeta voltou. Surgiu como a luz. Parou a fila; estabeleceu a razão, as emoções, os sonhos e a poesia. O forno teve alimento por uma noite intensa; foi apagado pelo Poeta.
Ao pé do pé de algodão que balançava, balançava o pé o ex carregador, que agora carregava sorrisos e alvura.
As cores ganharam vida. Os jardins. As crianças. E a mulher do nariz beijado era como flor no jardim, agora com mudas.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
tempo
As coisas envelhecem. O tempo ainda é o mesmo. As ideias envelhecem, a carne se desgasta, as palavras re-arranjadas, repetidas. Flores aparecem, brilham e morrem. A água faz seu ciclo. Traços. Ritmos. Nos deslumbramos com o confete cotidiano. Condicionamos a fé ao nosso sistema de vida, existência e relevância. Desejos a serem realizados aqui. Errantes.
Erguemos bandeiras do desespero. Firmadas pelo suor dos hormônios que prendemos entre os dentes, entre os sonhos, entre as palavras. Entre. Nos permitimos ser ponteiros tontos de uma bússola desmagnetizada. Apontada para o ego. Quem vomita mais conhecimento? Posicionar as palavras como flores em um vaso: ornamentadas, para agradar, para seduzir. Cuidado com a finalidade; e com os espinhos.
Abelhas, pássaros e muita presunção. Lagartas e pulgões, além das mil interpretações da intelectual xepa que foi parida e cresceu. Modernos. Pós-modernos. Soberbos. Religiosos. Políticos. Humanos.
Andar na chuva com a cabeça erguida. Plantar, assistir e ser vida. Até que o abraço do tempo seja de plena liberdade. Fora daqui. Fora do Hilbert Hotel. Junto de IHWH
lar.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
então é natal
Laranjas são jogadas sobre as cabeças. Não há criatividade. Limodas amargas na jarra. Não se controla os sonhos e suas realizações. Não possuímos nem mesmo nossas ilusões. Nos comunicamos para impor ideias, negociando argumentos, tapando os ouvidos do próximo com palavras infladas nas entranhas inflamadas.
Estruturamos discursos como culhões do comportamento moral. Acariciamos o espelho, nos distanciamos do que a imagem representa. Entorpecidos de vaidade, escondemos a hipocrisia num sorriso. E Deus nisso tudo? Nós o tratamos como figura de linguagem. Nos deliciamos em complicar tudo o que envolva Deus. Num suspiro nos justificamos, no suor construimos a sustentabilidade: placebo da pós-modernidade.
Consumir é se distrair enquanto somos consumidos pelos sistemas e relações que criamos. Cinema comida livros bebida. Diversão e paranoia. #paznorio: tem sempre um complexo do alemão perto, ou dentro de você.
Bíblia tem se tornado bijuteria. Sabedoria um mito. Conhecimento ações falidas num misterioso mercado.
A brisa de Caeiro, a leveza das coisas. Colibris secando, pousados, esperando.Tempo de poda. Uma nova muda.
Muda?
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
prévia
Morrer é morrer. Tomar uma cruz é pesado. Não há mar de rosas sem uma praia de espinhos. Destituir-se dos anseios pessoais em prol da causa maior exige mais do que assumir novo discurso e práticas, mas envolve mudar a essência, valores, sonhos. Aceitar e, sem dúvidas perseverar, mesmo quando tem arrancadas as esperanças, os sonhos, e as expectativas humanamente estabelecidas.
Nem tudo é pranto. Desfrutar dos benefícios da labuta é justo. Faceta da vaidade. Salomão nos oferece um esclarecedor argumento que perdura e transcende. Leia o livro Eclesiastes mais próximo de você.
novidade
domingo, 5 de dezembro de 2010
náusea
engolir vômito é horrível.
Diante do prenúncio do mal estar, impotente em relação à efervescência que sobe e enche a mucosa, fechar a boca é arriscado. Explosão ou implosão? O gosto amargo tem modificado o tato e a visão. Um azedo difama o perfume do jardim. As vitrines estão sujas.
Para aceitar um Salvador, antes é preciso compreender a necessidade de salvação.
A salvação é para o momento porvir. Entretanto foi conquistada na cruz e oferecida de graça a todos. Alcança-se agora.
Aqui neste mundo, o que se planta se colhe. E em qualquer lugar, toda escolha tem consequência.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
ais
Hoje voce terá mais.
Do que deseja e precisa. Terá mais cores, cheiros e sabores. Terá alguns verbos, espalhados por versos em prosa. Texto. A musica ruim é como o gosto ruim de um remédio ou de um alimento que causa má digestão. Fica nos incomodando em repentinos arrotos.
Música. Quando boa nos embala, abraça, conduz. Assim como a brisa cose sensações, entremeia olhares. Semelhante a chuva e suas gotas que inundam poros e junto com a corisa traz certa alegria.
Filmes trilhas e livros.
Não se é feliz por meio dos poetas. Todos exalam tristezas. Exalam nossa essência caída. Impossível se firmar pelas estantes de auto-ajuda. São a gostosa coceira causada pela picada de um inseto. Tornam-se feridas.
Impossível entrar nos 35mm. Pílula de duas ou três horas. Ferramenta de terapia.
Nos distraimos enquanto promessas não se cumprem.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
odia
Não há mais respeito. O que havia era temor, entretanto ele diminuiu. O respeito sempre foi uma moeda de troca; e agora estamos falidos. A precipitação expôs as entranhas de Judas. A palavra dos homens, embora seja estopim de reações, não se sustenta na próxima frase. Precisa de repetição. Explicitada por Salomão, confirmada pelo desviado F Wilhelm N.
Os traços e cores ainda me encantam. Há arte nos jardins, secretos, espalhados pela mentalidade urbana e seu senso de organização. Pernóstico. Rosebud. Lágrima.
...A delicadeza de um instante o alimenta com a porção necessária para respirar. O dia estava pleno. Ele no meio, sentindo. Crendo.
...Sedutor é o sorriso do diabo. Enganoso. Demorei para compreender que era dele. Sempre debochando, espreitando as escolhas. Basta.
A verdadeira redenção. O único caminho, verdade e vida. Jesus.
...O entardecer enobrecera suas emoções. Seu raciocínio espiritual, sua espiritualidade racional.
Sua fora rega dentro. Evolui. Dá frutos.
Aproveite enquanto há tempo.
crédito imagem: Alan Sailer
sábado, 20 de novembro de 2010
balão
Lendo livros
vendo filmes
arrotando, abarrotando palavras.
O céu e as tantas gotas
os lábios nunca tocaram as pétalas
a língua cheia de palavras.
Gigantes sobre os ombros salivam (plagio).
doce e amargo, o sofrimento na medida certa é nutritivo. Entretanto não controlamos o dosador, embora tenhamos acesso a ele.
Sejamos objetivamente ao leite. O fato é:
Chocolate meio amargo.
Ainda e sempre.
Não uma marca, mas um modo de fazer.
O produto e não a embalagem.
Páginas de jornais.
Atropelado, o processo de comunicação se expande, entranha pelas frestas, atinge, forma e mata públicos.
Como Deus se comunica com você?
Inigualável tempo. Incomparável oportunidade. Ouvir.
Ouça
fale
leia.
Crédito da imagem: Alan Sailer
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
vai idade
Tudo é vaidade. De certa forma, até mesmo estas linhas. O cerne é: a vida não gira ao redor de nosso umbigo, anseios e experiências. O umbigo, esse extenso e intenso detalhe que nos faz focar nas distrações.
Somos controlados pela sensação de controlar. Adestrados pela sede de poder. Vaidade.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
confin
Teimosia. Muito ar para inspirar. Lágrimas têm gosto, sentimentos têm rostos. Acordei gataca, dissipei-me rosebud, caminhando pelo dia da marmota, I got mail, lendo à beira de um lago, capuccino, o vento em shellbeach me faz lembrar aquela madrugada fria na fazenda velha. Algodão no pote, dor no joelho e baixa plaqueta.
Cavalos fuzilados. Locadora estuprada. Codorna ao molho de rosas. Coisas para lembrar, outras para esquecer. Pílulas de realidade. Sapatos na lama, suco de laranja congelado, correr como forest; gritar como lola. Viajar o mundo com um anão de jardim, remar num lago com patos ao pôr do sol. Rachar a cabeça das pessoas com um machado não nos possibilita mexer lá dentro. Chover rãs, subir casas em balões, saber que nós somos outros. Sermos alimentados no deserto, e ainda querer mais. Celebridades? Leolo. Cidade das luzes. Na esquina não mais encontro a cega. Cego estou eu. Cegueira branca. O ruído da máquina de escrever, o cheiro de jasmim. O gosto do sangue. Um lugar chamado....Oriundi, agora, em pedaços, é sua vez de voar. Como nascem os anjos? Na morte de Fernando? Eu não sei. Filhos do paraíso e tantos.... outras emoções soterradas na cinzenta massa.
São úteis. Apontam para a escolha. Apontam para Cristo.
deixar a arrogância. Abandonar a soberba. Não fantasiar no reflexo.
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010
sala de espera
Tenho observado salas de espera.
percebo a latente informação: há gente demais no mundo. Muitas ninhadas se concentram no mesmo espaço. Urbano. Ninguém mais está unpluged. É para muitos uma doença não se adequar à modernidade, onde os chips, bits e bites formam o DNA.
Um projeto de expansão parece eclodir da necessidade criada pelo cão que corre atrás do próprio rabo. Ainda não sabem a quem apresentar o projeto, mas os homens desejam aumentar a duração do minuto, da hora, do dia. Pois o tempo se fez insuficiente aos homens.
Acho que há tempo demais. A sala de espera se enche. Demoram a chamar o próximo. Então nos fazemos desejo, carne e tecidos. Mercadores. Na busca pela satisfação, corremos atrás de objetos, sejam pessoas, ideologias ou materiais.
Esteriótipos lotam prateleiras de supermercados, alternam as armações dos óculos, mudam os penteados, fazem dançar as prioridades, as percepções, o consumo. Em que passo está? A que ritmo corre seu sangue? É um desafio vital se localizar nisso tudo. Saber o que fazer posteriormente é a tormenta da inércia que precipita.
Nem tudo se renova após uma noite de sono. Sala de espera. O mundo o é. O que você espera? O que tem feito enquanto espera? Quem o chamará?
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